C A P Í T U L O 31

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     Dor… O que é dor para os lhycantrópicos? Mais especificamente, o que é dor para os machos lhycantrópicos?

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     Dor… O que é dor para os lhycantrópicos? Mais especificamente, o que é dor para os machos lhycantrópicos?

    Estão sempre testando seus limites físicos. Seus treinos coletivos com homens de sua alcatéia são violentos. Eles são naturalmente ferozes e dificilmente dispensam uma oportunidade de impressionar as lhycans com sua força e dominância. Algo afiado como uma garra tentando perfurar as laterais de seu pescoço não é novidade para alguém como Dylan, um Alpha que constantemente demonstra força aos membros de sua alcatéia. Dor é algo ao qual macho são acostumados.

    Mas o que poderia acontecer se outro lhycan dominante, fora de sua alcatéia, agarrasse o pescoço de alguém como o Alpha da Noite, perfurando sua pele?

    Um combate violento capaz de levar a morte de um dos homens seria o mais provável.

    Mas nada ocorre. O Alpha da Noite permanece calmo. Mesmo que seja violento, ele não é tolo. Não fazer nada pode ser uma atitude de poder. Mesmo sentindo as mãos pesadas com garras afiadas agarrar seu pescoço, ele não faz nada além de encarar com calma os olhos vermelhos do lhycantropico a sua frente.

     A dor é comum. Mas a substância presente nas garras do lhycan a sua frente, torna algo realmente… doloroso. Ele sabe que ficará marcado por um bom tempo até que sua pele cicatrize completamente do ferimento causado pelo Alpha dos Alphas. Pelo seu Alpha.

    Mas ele mantém a calma…

Sua fêmea…? — Sua intenção não é demonstrar fraqueza. Se seu tom fosse normal, ele poderia gaguejar. Mas optando por sussurrar, ele consegue utilizar um tom de ameaça e… ironia.

    Com um rosnado ameaçador, o Supremo Alpha aperta ainda mais o pescoço do feroz Alpha da Noite. Mas nem ao menos uma careta de dor é vista no rosto do lhycan imprensado na parede. Ele está tão calmo, que parece não conter dor.

    Como Alpha, ele aprendeu que sentir e demonstrar o que sente não são a mesma coisa. Ele sente dor. Sua vontade é revidar. Mas nada faz. Seu rosto calmo parece não haver dor, nem mesmo quando o Supremo Alpha aperta ainda mais sua pele, fechando aos poucos a traquéia com intenção de dificultar a respiração.

Não desafie-me! — Sua voz rouca e carregada de dominância próxima ao rosto do Dylan prensado na parede é claramente uma ameaça. O Supremo Alpha não exista em mover seus dedos, arranhando os músculos laterais de seu pescoço.

    O Alpha trinca o maxilar devido a dor e levemente começa a rosnar como uma ameaça. Os Supremo faz o mesmo até sentir uma pressão em seu peito empurrando-o com brutalidade. Como um reflexo de guerreiro, ele ataca.

    Dylan sabe que um combate não será favorável e desvia. Mas não esperava que os reflexos e velocidade do Supremo que está lidando fosse tão fortes ao ponto de pega-lo. Como um Alpha cheio de artimanhas, ele impede que o Supremo Alpha crave suas garras em sua carne. Com força ele prende seus braços enquanto permite-se ser preso.

Fêmea Impura - HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora