"Girassol
Girassol, meus olhos te querem mais que uma melodia
Me deixe entrar, gostaria de poder conhecer você
Os girassóis às vezes mantêm doce sua memória
Eu estava sem palavras"
ATENÇÃO: história de autoria minha e das vozes em minha cabeça! Não...
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5 de março de 2018.
Eu já havia perdido as contas de quantos videoclipes, entrevistas, apresentações e fotos eu já vi de Harry Styles. Ele me pareceu cômico, cortês, inteligente e irritantemente calmo. Olhei para o relógio na parede a frente da minha cama e marcava três horas da manhã, o susto percorreu meu corpo, eu teria que estar às sete horas da manhã no mesmo café, para assinarmos os papéis da minha contratação e nos conhecermos melhor, segundo ele.
Olhei para a porta espantada, quem estaria a essa hora me chamando? Levantei devagar e desci a pequena escada que me levava do pequeno quarto para a sala/cozinha, peguei a faca em cima da pia e me encaminhei a porta, pelo olho mágico não consegui ver ninguém, meu coração disse "não abra", meu cérebro, por sua vez "abra e se for alguém mal, mate-o". Resolvi segui meu cérebro e abri, porta vazia, rua vazia, eu devo estar louca.
- EEI! - Karen pulou em minha frente e a faca caiu da minha mão direita.
- FILHA DA PUTA - gritei levando a mão até meu coração e ela começou a rir.
- Sun, você não serve nem para matar alguém- Ainda ria da minha cara.
- Vai se foder - revirei os olhos voltando para dentro de casa.
- Passei hoje cedo no café e Brian disse que sua vida tinha dado uma guinada- Ela fechou a porta e me acompanhou no caminho para o pequeno sofá.
- Uma guinada! - me joguei sorrindo no sofá.
- Desde quando você ouve Harry Styles? - Ela olhou para o meu quarto, lugar de onde vinha o som do Notebook.
- Desde que eu quase me ajoelhei aos pés dele e ele se tornou meu chefe e eu sua estilista - Me gabei e ela abriu a boca surpresa.
- Garota, você tem noção de quantas pessoas queriam estar no seu lugar?
- Bom, antes eu não fazia. Já tinha ouvido algumas músicas dele naquela banda que você me arrastou para ver, mas nada muito profundo, confesso que ele é muito bonito e não me é estranho. - Tinha um leve sensação de familiaridade com ele.
- Garota hippie - Revirei os olhos - Estamos em Londres, é óbvio que ele é familiar, ele mora aqui, acostume-se a encontrar pessoas famosas não estamos em uma comunidade hippie na América - lhe dei dedo.
- Eu pensei que ele negaria, mas arrisquei - Refleti sobre a sorte que tive ao arrumar um emprego assim tão surpreedente.
- Jesus, ele é um doce - ela suspirou.
- Muito educado e bonito - completei fechando meus olhos, eu sentia duas pedras amarradas as minhas pálpebras.
- E QUE GUINADA, MINHA CARA SUN - Ela gritou e eu tornei me assustar.
- Eu odeio você - lhe arremessei o travesseiro.
- Odeia porque não consegue me amar ainda mais - ela se gabou e eu revirei os olhos.
