Capítulo 2- Anos atrás

122 15 3
                                    

Acordei um pouco tarde e desci as presas pra tomar café, tinha combinado com Victoriano que iria com ele a cidade pra vermos uma ração especial pra trovão e algumas vitaminas pra colocarmos em sua alimentação.

Inês: Nana por Deus, porque não foi até meu quarto?- falou sentando na mesa e vendo que sua Nana já terminava o café

Nana: Te vi chegar tão tarde minha filha, que não quis te acordar- Deu um beijo em sua testa se levantando- Victoriano te espera no carro disse que assim que terminasse seu café, você o encontrasse pra irem ver as coisas de trovão. Ele vai voltar a competir?

Inês: Sim Nana, não vejo a hora. Trovão está lindo e forte, corre que é uma beleza e Victoriano não ver mais motivo pra ele não correr- falou toda feliz, tinha paixão por aquele cavalo

Nana: Come filha e devagar, vou lá na cozinha passar o cardápio do dia

Inês: Eu não sei oque seria de minha vida sem você- lhe encheu de beijos

Nana: Estou ficando velha Inês, sua Nana quer ver essa casa repleta de Cavalheiros e Amazonas- Sabia como esse assunto deixava sua menina de cabelos em pé

Inês: Por Cristo Nana, lá vem você com isso. Eu não tenho tempo nem pra comer, imagina pra cuidar de crianças e tem mais não da pra ser mãe sozinha.- olhou pra ela E tomou um pouco de seu café

Nana: Porque não quer, vejamos bem González é caldinho por você, sem contar que Loretomata e morre por você e Victoriano se pudesse te colocaria em uma redoma de vidro, inclusive fiquei sabendo que ele e Loreto pegaram uma briga feia por sua causa.- Ela olha espantada pra Ana Maria

Inês: Dona Ana Maria que história é essa em ?- parou seu café na hora

Nana: Pergunta a ele que ele te conta

Inês: Victóriano é muita areia pro meu caminhazinho- suspirou

Nana: Então significa que você tem uma cada por ele- pulou de alegria

Inês: Boca, Santa boquinha!- se repreendeu e bateu na sua boca e teve que contar a ela tudo- Nana é uma loucura quando estou perto dele, pareço uma fogueira em chamas, mas tenho tentando apagar o fogo- baixou a cabeça

Nana: E conseguio apagar?- volto a sentar na mesa

Inês: O fogo maior sim, mas ainda restaram as labaredas e se eu voltar a abandanar está tudo perdido.

Nana: O minha princesa e porque não conta a ele.

Inês: Victoriano é um bonito Nana, nunca vai olhar pra mim.- se levantou- Vou indo, ele está esperando

Assim que saiu pra fora se de parou com Raquela cantando Victoriano

Inês: Desculpa atrapalhar o papo de vocês, mas precisamos ir Victoriano- falou passando entre os dois e entrando no banco do passageiro

Victoriano: Sim senhora!- deixou Raquela sozinha e deu partida no carro

Inês: Eu não queria atrapalhar, não queria ter lhe atrasado, mas estava tão cansada que dormi além da conta.

Victoriano: A senhora me salvou, Raquela não me deixa em paz um minuto- riu pra ela- Com todo respeito a senhora tá mais bonita que o normal- Inês ficou toda vermelha

Inês: Obrigada pelo o elogio- baixou a cabeça- Acha mesmo que trovão tem condição de correr

Victoriano: Eu tenho toda certeza, lhe garanto.- olhou pra ele e voltou a olhar a direção.

A tempo que Victoriano convivia com Inês a admirava ao todo, principalmente como mulher que era ela; linda, delicada, precupada com o bem estar de todos e que muitas vezes se esquecia do seu próprio bem estar.

Victoriano: Nunca quis casar?- percebeu que tinha feito uma pergunta muito imprópria- desculpe, não queria lhe perguntar isso

Inês: Não tem problema, tá tudo bem e respondendo sua resposta. Não, não encontrei a pessoa certa o rapaz que o desejo não me deseja.- baixou a cabeça

Victoriano: Você fala com tanta certeza! Como sabe que ele não te deseja? Qualquer homem de desejaria- Inês ficou pasma com tinha saído da boca de Victoriano, ele a desejava, a desejava e foi impossível não dá um sorriso fraco- Aí meu Deus, eu e minha língua.

Inês: Você me deseja Victoriano?- Ele achou melhor encostar o carro no meio fiu da estrada e assim que parou tirou o Cinto e olhou pra ela

Victoriano: Se eu a desejo?!- deu uma risada e Inês pré sou que ele estava rindo de sua cara- Eu até sonho com você, acho que até te amo. Sabe um amor a distância que quando vemos a pessoa amada nossas pernas ficam bamba e o coração palpita que parece que vai saltar da boca?- ela balançou a cabeça afirmando que sabia- É assim que me sinto como estou em sua presença, basta apenas sentir o teu cheiro- Inês nesse momento também já tinha retirado o seu sinto

Inês: O engraçado é que isso é contagiante!- se aproximou mais dele

Victoriano:Como assim?- olhou aqueles lábios que ele tanto anseio em beijar

Inês: Eu sinto a mesma coisa quando estou com você!- E sem mais delengas Victoriano tascou o beijo em Inês, foi um beijo muito bem correspondido que deixou Inês de perna bamba, ela apertava tanto Victoriano e sentia o quanto musculoso ele era e uma energia passava por todo o seu corpo e co tinua a beija-lá até que o ar pra ambos faltaram- Meu Deus!- se abanava

Victoriano: Eu te amo Inês, fica comigo!- pegou em sua mão a beijou- Eu sei que somos de diferentes classe social, mas eu posso crescer na vida.

Inês: Que se dane classe social Victoriano, isso não me importa nem um pouco. Mas te pesso pra irmos com calma, é novo pra mim, ter que dividir minha vida com alguém a única pessoa que tinha até o exato momento era a Nana.- da um selinho em seus lábios

Victoriano: Eu esperarei teu tempo minha senhora, Vamos viver cada momento.

E deram continuidade a suas compras, agora em um clima bem diferente e de total paixão... Só eram discretos pra não chamar a atenção de ninguém.

Você é o amorDonde viven las historias. Descúbrelo ahora