- ELEONORE MOORE, SE VOCÊ DEMORAR MAIS 1 MINUTO AÍ EM CIMA EU VOU TE PUXAR PELOS CABELOS. -Gritei- 'TÁ TODO MUNDO AQUI. ATÉ O IMPRESTÁVEL DO SEU PAI.
- Ei! -Jack exclamou e nós rimos.
Ouvimos um barulho vindo da escada e nos viramos. Ella estava deslumbrante, vestindo uma blusa branca colada, uma saia cintura alta vermelha e uma bota até acima do joelho preta; Os cabelos estavam soltos e, no rosto ela estava somente de batom rosado, delineador e rímel.
- Como você pôde fazer uma coisa tão linda assim? -Jonas perguntou para Jackson.
- Obviamente ela puxou a nossa filha, né. -Igor falou e botou as mãos no quadril.
Revirei os olhos pela discussão que foi iniciada e fui em direção ao sofá.
- Acho que não vamos sair hoje. -Tomas falou.
- Concordo. -Falei.
Ella se aproximou e Tom se remexeu desconfortável.
"Eu sei o tipo do seu desconforto, filhote."
- Botei comida 'pro Muffin, podemos ir. -Falou e sorriu.
Apontei 'pro meu Jackson e meus pais discutindo sobre a aparência da Ella. Se eles continuassem de blá blá blá não vamos nem sair de casa.
- Vou resolver isso. -Ella falou ajeitando o cabelo e foi em direção a Jackson- Papai, podemos ir? -Perguntou com a voz doce e fez cara de inocente.
"Eu te conheço, filha. De inocente você não tem nada, puxou a mamãe aqui."
- É claro, meu amor. -Jack se derreteu.- Podemos ir, senhores? -Se virou para os meus pais.
- Só vamos encerrar a discussão aqui, porque estou com fome. -Igor falou e cruzou os braços.
- PAI! -Exclamei.
- Só vamos, por favor. -Tomas implorou.
Concordamos, saímos e seguimos para a garagem. Entrei no carro do Jack e meus pais nos seguiriam dirigindo o meu carro.
- Que alguma entidade abençoe aquele carro. -Falei e Ella riu.
- De preferência alguma entidade divina. -Minha filha falou.
- Por que? -Tom perguntou.
- Eles são péssimos motoristas, então qualquer um que dirigir, o meu carro corre risco.- Expliquei.
Tom e Jackson riram.
- Ela 'tá falando sério. -Ella falou- Eles são um perigo.
- Que bom que a casa dos meus pais é perto. -Jackson falou e virou em uma esquina.
Um silêncio tomou o carro, só era ouvido o som das nossas respirações.
- Que silêncio. -Tomas falou.
YOU ARE READING
Querida Aposta
RomanceNão queria que a minha bebê fosse parte de uma aposta, mas o destino resolveu que seria mais legal assim.