Prólogo

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3 horas depois...

Estava sentindo cócegas no meu rosto, mas não conseguia abrir os olhos ou mexer o corpo, estava me sentindo muito mole. Não conseguia identificar os ruidos ou as vozes que ouvia, sabia que algo muito errado estava acontecendo, mas não conseguia me lembrar direito. Haviam muitos flashes confusos, havia Dalilah, Logan, o cara do café, gritos e era muito confuso.

-Demi! Você acordou bem a tempo! - Não percebi que havia aberto os olhos, mas vi minha irmã com um pincel de maquiagem na minha cara. - meus seguidores estão muito preocupados com você, estava te arrumando para começar uma live.

-Quem? - Eu não conseguia pensar direito, haviam coisas confusas na minha mente no momento. - quero minha mãe.

-Ela está em casa com a Lila, mas deve vir amanhã. - dizia Dalilah muito rápido, não conseguia acompanhar direito. - está pronta pra começar a live?

-Lila é a melhor coisa que já fiz na vida. Ela é taao fofa que eu nem ligo que tenha a cara do pai safado dela. Eu amo você Lilac! Logan vai pro inferno!

-Demi? Você tá drogada?

-Eu tô com soninho, Dal, apaga a luz.

-Demi... a live!

Então eu vi um homem muito, muito, muito bonito entrar de jaleco na sala. Ele era moreno, musculoso e alto. Tinha barba e olhos escuros, eu conhecia ele.

-Boa noite, senhoritas. Meu nome é doutor Valderrama...

-Ei, você roubou o meu café.

-Demetria! - Dalilah brigou comigo igual a mãe fazia quando éramos crianças. - desculpe, doutor, não sei o que deu nela. Desde que acordou ela parece estar meio drogada.

-Ela tomou alguns sedativos para dor que fazem isso, é perfeitamente normal a letargia e a fala sem sentido. - O homem se aproximou de mim e perguntou como eu estava me sentindo e eu disse novamente que estava com sono. Então ele pediu para eu seguir a luz da lanterna e anotou coisas em um papel. Então eu virei para o lado e fechei os olhos, mas eles não paravam de falar.

-Ela está bem pra fazer uma live, doutor?

-Perdão? Não entendi a pergunta.

-Meus seguidores querem ver como ela está, eu estava arrumando ela para aparecer ao vivo no meu Instagram.

-Não acho que seja apropriado expor sua irmã que acabou de sofrer um acidente e está no hospital na internet como se fosse um tipo de reality show.

-Você não sabe o que esta falando, não sabe o que é ter fãs atenciosos e preocupados com você e sua família.

-Você está certa, eu não tenho fãs. Eu sou um neurocirurgião e no momento estou preocupado que sua irmã possa ter sofrido danos sérios no cérebro por isso estou aqui, cuidando dela como éu fui treinado para fazer. Você deveria estar segurando a mão dela agora e pedindo para o que quer que seja que acredite para que ela não venha a ter nenhuma sequela e não expor a imagem dela online em troca de curtidas.

-Você está certo, desculpe.

-É a sua irmã que você deve desculpas, de preferência quando ela estiver consciente.

-Sim. Err.. eu vou no banheiro, com licença.

Ouvi a porta abrir e fechar para Dalilah sair, em seguida um suspiro do médico e silêncio. Se eu não estivesse tão sonolenta, teria visto o semblante quase triste que ele me olhava e poderia ter deduzido que ele pensara em mim tanto quanto eu pensara nele. Talvez pudesse ter lido em seu rosto que ele sentia muito em termos nos reencontrado dessa maneira. Eu devia ter dado o meu número para ele quando tive a oportunidade.

 Eu devia ter dado o meu número para ele quando tive a oportunidade

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Lilac - A Demi Lovato's FanfictionWhere stories live. Discover now