Acaso Perfeito||

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Rayana⚡

-Me erra nesse caralho, eu vou embora- bati a porta com força o que causou um estrondo

-bate, bate com mais força, pra quebrar e eu quebrar o resto na sua cara Rayana, tu some dessa casa agora, ou eu mesma te faço sair pela janela- gritou minha mãe cuspindo as últimas palavras na minha cara

Coloquei todas as minhas roupas numa malinha e mandei mensagem para uma amiga minha, mais próxima, que sabia que eu podia contar com ela

WHATSAPP ON:

Raynara⚡: Vitória?[20:50]
                       Vitória: De qual foi fia?
Raynara⚡: Desenrola um barraco pra eu passar a noite, amanhã eu acho algum lugar pra ficar
               Vitoria: fica aqui em casa, pode crê que nós conversa, teve alguma coisa?
Raynara⚡: Chegar eu te conto.
OFF.

Vitória me passou seu endereço e peguei o uber, ele me deixou no começo do "morro", pois estava com medo. Aí gente, exagero! Nem deve dá tanto medo assim, Vitória me fll q geral é dboa

Desci do uber, e paguei ao mesmo q saiu rapidamente, observei uns carinha na "portaria" ia subindo quando um deles me parou

-Iae gatinha, pode subir não- ele estava com um fuzil nas costas e uma glock na mão, ok que deu até medo

-Me deixa subir! Eu sou amiga Da vitorinha- usei o tal vulgo da vitoria q ela me disse

-Irmã do chefia?

-An? Quem é esse?- ele e mais um dos caras riram

-Ta de tiração né mina?- perguntou sorrindo de lado, lindo

-tiração de tirar a roupa pra você? quero e tô- sorri  e ele riu colocando a mão na cabeça

Puts, falei merda

-Desculpa, eu acho que é ela mesma

Ele falou num rádio com um tal de Jacó, eu hein, desse morro com esse nome? Só pode ser um doido

O mesmo cara que me recebeu, me levou a casa da Vitoria

-Vitoriaa, abre aqui- gritei que logo me vem uma menina feia, brincadeira é feia não, vai no mais ou menos, nossa senhora, essa não é a vitoria

- pode entrar, Vitória tá no banho- sorri tentando ser simpática mas a minha cara de nojo não escondi não, cínica

Entrei me sentando no sofá, dando de cara com um boy senhor! Ele me olhou e disfarcei o olhar olhando para o chão

-Amiga- Vitória me abraçou

-Sai porra, cê tá molhada caralho- empurrei ela que riu

-Vamo lá pro quarto, p você me contar o que teve- assenti levantando

-Posso ir com vocês?- perguntou a feia, Vitória olhou pra mim que logo olhei a  pra mina

-Não- sai acompanhando Vitória

-Filha da mãe- falou Vitória rindo que nem uma hiena

-Qual foi barbie?- ela me olhou com nojo e riu

- Tu dispensou a fiel do meu irmão - revirei os olhos

-De caô, voz antipatica da mina- ela riu penteando a palha q ela chama de cabelo

-Cadê teu filho?- perguntei do Henry

Sim gente, Vitória deu e ficou grávida, vadia

-Ta na casa do pai- assenti

-volta amanhã?- ela balançou a cabeça em forma de sim

-Fome!- falou Vitória jogada no chão

-levanta porra, vamo comprar algo pra comer- tirei 100 reais da capinha e guardei os outros 100

Os olhos da vitoria brilharam e ela levantou também

-vamovamo- puxou o dinheiro da minha mão, calçou as havaianas e correu pra sala

Fiz o mesmo, até Vitória tropeçar

O tal irmão da vitoria riu que nem um cavalo, depois ficou sério, eu não fiz diferente né, eu amo a Vitória, mas ela caiu que nem bosta no chão

Ela levantou correndo, e abriu a porta de casa

-Vitoria onde cê vai?- o moreno lindo do cacete perguntou

-Comer- ela fez um gesto na barriga q eu ri

-Essa hora não Vitoria, tu sabe...- ela não deixou ele falar e saiu

-Me espera- ia saindo quando ele me puxou

-Não vai não, puxa a Vitória pra ca agora- fui atrás dela

- Vamo voltar Vitoria- ela me olhou com raiva e voltou pisando duro

Entrou na casa batendo a porta com força, drama né.

Deitei no sofá de bunda pra cima, e fiquei mexendo nas redes sociais olhando as fotos da galera do asfalto, levantei pra ir dormir quando me bati com o moreno

- Aí não tem olho não?-massegeei meu abraço, q bati

-Se liga mina- bufou

-Me erra porra- sai quando tropecei no tapete

- Que porra também- olhei pro moreno que ria loucamente, esse menino me paga

-iir mina, de qual foi?- me ajudou a levantar rindo

-Me erra guri- levantei com raiva

-tenho nome, Jacó pra você- minha mente lembrou daquele mano que tava na portaria, havia dito esse nome

-aa cê que é Jacó? Teu nome é esse?- ele fechou a cara

-Nao, esse é meu vulgo, agora vaza- arqueei a sobrancelha

-grosso!

-e grande- enojei ele e subi