O CONTRATO

Bônus

LUCY

Ela já devia estar morta, quando tranquei a porta do porão imaginei que a idiota iria morrer com uma hipotermia, mas mesmo assim ela se casou com ele, pelo menos estraguei a noite de núpcias deles, o que me fez ter Alarick algumas vezes em minha cama, depois veio a piscina, se eu pudesse matava ela com as minhas próprias mãos, mas eu tinha que fazer algo mais elaborado, foi então que tive a ideia do sequestro, paguei pelo sequestro de Mari para que ela fosse culpada quando chegasse em casa sem a menina, mas a idiota tinha que dar uma de salvadora da pátria, reviro os olhos.

_ Lucy querida, você está bem? Pergunta tia Helena.

_ Estou sim, apenas preocupada com Mari. Digo a ela.

Meu telefone toca e vejo na tela que se trata do homem que eu contratei, desligo e olho para tia Helena.

_ Vou ver como está Ana. Ela diz e se levanta.

_ Vou para o meu quarto. Digo a ela.

_ Está bem querida, qualquer coisa me dê notícia. Ela fala.

Caminho para o quarto e tranco a porta com a chave.

Retorno a chamada e espero, chama apenas duas vezes.

_ Eu mandei que pagassem só a menina. Digo ao homem do outro lado do telefone.

_ A mulher quase se jogou dentro da vã. Ele diz.

_ Empurrava ela de volta. Digo baixo.

_ Se quiser podemos solta-la. Ele diz.

_ Quero a menina em segurança, não me importo com o que fizerem com ela. Digo.

_ Ah, então podemos nos divertir com ela se quisermos? Ele pergunta.

_ Fique a vontade, só não machuque a menina.

Desligo o telefone e deito em minha cama, olho para o teto por um tempo e né levanto, tiro minha roupa e caminho para o banheiro, quando chego a frente do espelho estou de calcinha apenas, me olho de um lado para o outro, eu sou linda, maravilhosa demais, gostosa e Alarick sabia disso, ele mesmo me disse isso várias vezes.

_ Você é meu Alarick, só meu, vamos ficar juntos nem que eu tenha que dar fim a vida daquela órfã.

*****

Tudo aconteceu errado, o contrário do que eu havia planejado, depois de dois dias esperando, soube que Alarick havia descoberto alguma coisa, ele estava na delegacia de polícia, algumas horas mais tarde descobri por meio de tia Helena que um dos homens havia sido preso, sinto um calafrio só de pensar que o homem poderia contar alguma coisa.

Caminho pelo quarto desesperada, mas me contenho, não posso ficar nervosa.

Sento na sala de estar junto com tia Helena e espero, já passava da meia noite quando Ralf chegou com Mari dormindo em seus braços com traquilidade, tia Helena levanta do sofá e vai até ele, ela abraça ele e chora.

_ Ela está bem agora senhora Helena, tudo graças a Jade. Ele diz.

Eu me esforço para não demonstrar a raiva que eu estou sentindo, mas é quase impossível.

_ A senhora poderia levar Mari para Ana, preciso comer alguma coisa, estou faminto. Ele diz.

_ Mas é claro querido. Titia diz e sai com Mari nos braços.

Vejo Ralf caminhar para a cozinha e eu vou atrás dele.

_ E então? O que aconteceu lá? Pergunto curiosa.