Capítulo 6

797 49 9
                                    

Não deixem de votar e me dizerem se estão gostando. 🤗

Enquanto Alice corre atrás de Henry que estava segurando sua boneca pelos cabeços, Drica finaliza a maquiagem da promotora. Mary que estava na cozinha, aparece segurando um pano de prato e reclama com os dois pequenos que não paravam de brigar um com o outro.

- Mãe, não se mexe.
- Espera filha, espera que esses dois estão se matando.
- Deixe que eu resolvo Ellen. - Mary se mete.
- Que isso, filho? Entrega a boneca para a Alice, tem várias outras ali, pega uma delas.

Henry ignora e corre pra perna da fiel escudeira.

- Vovó Ellen, ele não quer me devolver a boneca.
- Alice, meu amor, porque você não pega o distintivo da vovó que está em cima daquela mesa e vai brincar?
- Posso vovó? - a menina anima-se.
- Pode meu amor, pega lá e deixa o Henry um pouco com sua boneca.
- Mas ele fica arrancando os cabelos dela e meu vovô falou que...
- Teu vovô não sabe de nada, esquece o Henry e essa boneca e pega ali o distintivo pra brincar.
- Oba! Eu quero ser igual a senhora vovó.
- Mãe, você nunca me deixou brincar com seu distintivo.
O telefone da cozinha toca e Mary se apressa em atender.
- Drica, não começa. Terminou minha maquiagem?
- Terminei! - a blogueira resmunga.
- Não vejo a hora de ficar logo boa e poder levantar os braços, não posso se quer mexer nos cabelos direito.
- Ué, não queria peito grande mãe? Agora aguenta a recuperação.
- Dona Ellen? - a fiel escudeira volta pra sala.
- Quem era no telefone? - a loira questiona.
- Era seu marido avisando que tá chegando. Pediu pra senhora descer.
- Ele não vai subir?
- Falou que já estão atrasados e pediu pra senhora não demorar que o restaurante tem hora certa da reserva.
- Vai mãe, desce e espera meu pai bem linda. Ele vai ficar de boca aberta quando te ver assim tão arrumada.
- Depois de ficar esses dias todos só de camisola, estou um pouco mais arrumadinha.
- Um pouco, mãe? Você está linda, deusa, incrível.
- Acho bom a senhora apressar, seu marido disse que estava pertinho.
- Minha bolsa, Mary. Pega minha bolsa no quarto. É aquela pequena que só cabe o celular.
Instantes depois a loira coloca o aparelho dentro e se despede dos filhos, neta e fiel escudeira.
- Não deixem o Henry e Alice sozinhos, vocês sabem que os dois não se bicam.
- Relaxa mãe, aproveita o jantar e não precisa voltar pra casa hoje se não quiser. O Starbucks tem pernoite e...
- Drica! - Ellen a repreende e entra no elevador.

Ao descer no hall e caminhar para a saída do prédio, para ao encontrar o marido encostado no carro. O advogado abre um largo sorriso ao vê-la em um vestido curto que valoriza suas pernas e decote. Os brincos longos e a maquiagem completavam o visual sexy da loira. Ellen caminha até ele e ganha um selinho ao aproximar-se.

- Que linda, amor.
- Que jantar é esse que tu insistiu tanto hoje, Paddy?
- Não posso querer levar minha esposa em um jantar de negócios? Só estou em dúvida se fiz certo, linda assim pode encantar meu cliente.
- Bobo! Tu não falou que ele é um senhor de idade?
- A esposa também, mas um homem em qualquer idade se te encontra linda assim... apaixona.
- Ah para Paddy.
- Já disse que estou achando lindo você com os seios enormes? Não vejo a hora de conhece-los cara a cara. Quer dizer, não é exatamente com a cara que quero encontrar com eles, acho que prefiro com a boca.
- Paddy, para de ser safado.
- Amor, obrigado por aceitar ir no jantar. É trabalho, mais queria ficar perto de você essa noite.
- Eu que agradeço o convite.

De mansinho, trocam mais um selinho. Sem resistir, Paddy segura-a pela nuca e a acaba beijando a amada com mais intensidade. Depois de instantes finalmente ele a deixa respirar.

- Vamos amor?
- Vamos!

Galante, ele abre a porta do carro e ajuda-a a se acomodar. O advogado entra pelo lado do motorista e faz questão de colocar o cinto de segurança nela. Com o carro já em movimento, ele deixa uma mão no volante e a outra descansa nas coxas da esposa. Vez ou outra ele olha pra ela e sorrir de forma apaixonado.

- Você está muito linda, Ells. - elogia, apertando os dedos nas coxas dela.

Ells e Paddy se despedem do doce casal depois de um jantar mais do que agradável. De mãos dadas, seguem para o carro, mas antes de entrarem no veículo Paddy a abraça pela cintura.

- Amor, obrigada por ter sido tão...
- Tão educada com seus clientes?
- Tão agradável, era o que eu ia dizer.
- Eles são ótimos, não foi sacrifício nenhum.
- Você é a mulher mais perfeita do mundo, sabia?
- E tu anda me elogiando tanto que estou seriamente preocupada achando que isso é sintomático.
- Para de ser implicante amor. Eu só estou te elogiando porque merece, poxa.
- Isso acontece sempre quando tu apronta e quer me enrolar com elogios. - ela o acusa, mas sorrir e corresponde ao selinho que o marido lhe presenteia.
- A Drica mandou mensagem avisando que o Henry e a Alice dormiram, Pepeu já chegou por lá e está fazendo companhia para nossa filha. Mary já deve ter dormido porque a novela acabou, então...
- Então o quê, meu querido?
- Pensei que talvez nós dois pudéssemos dar uma volta em algum lugar. Esticar a noite, o que acha?
- Que tipo de lugar, Paddy? - pergunta fingindo inocência.
- Quer mesmo saber o que tenho em mente, Promotora?
- Não quero, aliás, tu nem precisa dizer. Já imagino! - a loira afirma aos risos.
- Eu sei que não podemos nos exceder, mas quem sabe um carinho, uns beijinhos?
- Isso podemos perfeitamente fazer no nosso quarto, meu querido.
- Ah com as crianças em casa não tem graça.
- Paddy, tu sabe que não ficaremos só em carinhos se formos a algum motel. Então, vamos voltar pra casa?
- Poxa Ells.
- Amanhã tu não tem caminhada bem cedo?
- É, tenho sim. - o advogado afirma.
- Paddy, vamos combinar uma coisinha aqui?
- O quê? - ele pergunta desanimado.
- Entramos em casa, nos trancamos no quarto com um vinhozinho e aproveitamos o resto da noite. Pronto!
- Eu, você, vinho e nossa caminha? Gostei da ideia! Porta trancada sem perigo das crianças entrarem sem avisar?
- Não tem perigo seu bobo. Elas estão dormindo.
- Não se anima muito não, é só um vinho.
- Acho que quero voltar pra casa, Ells.
-Amor, posso só pedir uma coisinha? Por favor!
- Depende!
- Me deixa te ajudar com esse vestido? Você também vai trocar de sutiã e colocar aquele outro que protege para dormir, então, para não incomodar e ter que chamar a Mary. Eu te ajudo. Tiro esse e coloco o outro.
- Isso nem pensar, Paddy. Já te disse que só quero mostrar quando estiver tudo certinho.
- Mas você fez a revisão, o médico falou que estava tudo bem. Não falou?
- Falou, mas quero esperar ficar tudo cicatrizado pra te mostrar.
- Poxa, só queria ver... não pego, só me deixa ver.
- A resposta é não.
- Você é dura demais comigo, Ells. - diz, fazendo cara de carente e ganhando mais um selinho antes de entrarem no carro de volta pra casa.

Para Sempre Where stories live. Discover now