sessenta e três

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Mad.

Os dias tinham se passado e nada mais restou que uma lembrança rápida daquele dia em que todos nós estavam na casa de kelsey, posso dizer que vi o desnecessário. Matt beijou minha namorada, e eu prontamente beijei a dele, estávamos bêbedos e drogados de sorvete de chocolate, era inevitável não soltar uma risada com os reflexos que rondavam minha mente.

Eu e Zendaya estávamos na mesma, sem repetir a dose do "incidente" no carro do Espinosa, eu não poderia negar que estava ansiosa e impaciente pela demora repentina da minha namorada, mas com toda certeza, eu a respeitaria.

A fome intermitente me rondou mais uma vez e pela décima vez observei-a com seus cachos rebeldes e pele bronzeada à minha frente, ela tinha um sorriso bobo nos labios e seus olhos pareciam grudados na tela do celular. Era de fato que minha curiosidade sobre o que a mesma observava tão agraciada me deixava com uma grande interrogação na testa.

— Gata? — Chamei-a formando um bico nos lábios e logo após desviando meu olhar ao meu próprio celular.

— Sim? — questionou-a sem mesmo virar os olhos para mim.

— Eu preciso que seja sincera comigo. — Disse firme retornando a olhar-la com seriedade. — Com todos acontecimentos e minhas atitudes agressivas e um tanto abusiva, bem, não sei como dizer isso — suspirei fundo procurando palavras no fundo negro da minha cabeça para tentar completar. — parece bobo, mas eu sinto muito, muito por tudo.

Finalmente seus olhos se curvaram em minha direção e eu pude sorrir brevemente com seu ato, a mesma se posicionou sobre a cama sentando em seus tornozelos com os olhos conectados à mim.

— Você sempre é agressiva. — busquei argumentos para contradizer a mesma, mas parecia impossível.

— Me desculpe.

— Não.

— Como assim? Não vai me desculpar, Coleman? — A questionei sentindo sua frieza pairar sobre mim.

— Não, eu estou farta de você sempre agir assim. Eu não sou a sua empregada ou muito menos um desafio sexual, sabe, as vezes eu me sinto presa à você.

As palavras que a garota soltava me chegaram a conclusão que não deveria ter começado essa conversa, eu não queria perder naquela tarde, não quando estamos fazendo dois meses de namoro.

— Eu não tenho culpa. — me expliquei tentando ao máximo não demonstrar fraqueza. — Eu te amo, entenda. Eu apenas quero te proteger, gat-

— Não me chame mais assim. — A mesma se inclinou para frente e deixou um pequeno suspirar em irritação.

— Por quê? O por quê disso agora? — questionei com um medo extremo da sua reposta.

— Porquê eu não te amo como antes.


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oi voltei e se preparem que eu vou acabar com essa fic o mais rápido possível

lesbian - zendaya [completa] حيث تعيش القصص. اكتشف الآن