Capítulo 116: Devastação Maoe

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 Cheguei a Noccius

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 Cheguei a Noccius. A viagem ficou complicada depois da luta contra as sete Maoes. O sangue se mostrou uma fonte de poder, mas também, um veneno após o efeito chegar ao fim. Fiquei doente, fraco, vomitando sangue e muitas vezes desmaiando, coisa de minutos, antes de acordar novamente. Tudo isso por dias carregando Emi em meus braços, até finalmente encontrar uma vila com uma carroça a venda. Foi a salvadora pelo resto da viagem até Noccius.

O importante é que cheguei em casa.

– Bem-vindo, lorde. – Me cumprimentou o guarda quando passei com a carroça.

Acenei com a cabeça pra ele, indo até o meu Hall, onde fui apressado até o escritório de Shion.

– Dom, bem-vindo. – Disse ela atrás da mesa, soltando a pena ao parar de escrever um documento.

– Shion, prepare um quarto. – fui até ela, fraquejando ao me aproximar da mesa, com minha visão oscilando, tendo que me escorar na ponta dela – Chame todos os médicos, curandeiros, magos de magia divina e todo mundo que saiba retirar maldição ou curar doença.

– Dom, você está doente? – Ela deu a volta na mesa pra me amparar.

– Não se preocupe comigo, já estou ficando melhor. – segurei as mãos dela juntas, a encarando no fundo dos olhos – Emi está morrendo. – senti meus olhos ficarem molhados, mas segurei – Não importa o quanto precise pagar ou o que seja preciso para salvá-la. Traga todo mundo. Quero ela curada.

– Emilita? Ela...

– Shion. Avise todos que estarei recompensando generosamente quem a salvar. Se preciso for, entrego até a nossa mina de pedra da lua!

– Dom, tenha calma. Está pensando em sacrificar a prosperidade da cidade, do povo, para...

– Sim! – a interrompi, tendo um ataque de tosse com sangue – Eu... Eu sacrifico.

Os olhos cheios de preocupação de Shion ficaram me encarando, antes dela soltar um longo suspiro.

– Está bem. Descanse sossegado. Enviarei alguém para cuidar de você em seu quarto, então, por favor, descanse.

– Emi tá do lado e fora, embaixo de cobertas na carroça na frente do Hall.

– Tomaremos conta dela. Cuide de você agora.

Assenti, indo para meu quarto e me jogando na cama. Em poucos minutos, já tinham duas curandeiras cuidando de mim, com os remédios que me deram me fazendo sentir melhor. Por fim, descansei o corpo exaurido.

Reino Toques. Hera pairava no ar com suas asas de penas vermelhas se movendo lentamente. Abaixo dela, um grande exército de Onis, Maoes, Renascidos e monstros devastava a cidade.

– Isso... Matem todos. Matem todos! Tragam desespero a esses humanos miseráveis! Faça eles sentirem o que nós sentimos quando destruíram nosso povo! Destruam! Destruam todos eles!!

Um Gamer em Outro MundoWhere stories live. Discover now