Chapter twenty two

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"E talvez, esse sentimento de amor, esteja mudando tudo "
(Revisado)

*Lauren jauregui pov*

• atualmente.

Eu estava me sentindo triste e solitária, Lucy havia voltado para a nossa cidade, para resolver algumas coisas sobre o trabalho dela.

E eu, estava ali, sozinha.

Resumindo bem insatisfeita, e logo depois escuto o choro de athos, pedindo atenção, e saio de casa vendo ele correndo na minha frente, e mijando em todos os lugares.

Coloco a mão no bolso do meu moletom, ele era o meu moletom favorito, o som de Dirty laundry vem de alguma loja, fecho os olhos aproveitando o som, abro os olhos e procuro o meu cachorro, nada dele. Começo a ficar desesperada, não sabia oque fazer.

— athós. — chamei. —  cachorro idiota. — fiquei mais desesperada.

*Camila Cabello pov*

A praça é pouco movimentada, é uma parte da cidade onde vem pouco mais de cem pessoas por dia, eu peguei o costume de ver todo dia o por do sol nascer, um lugar calmo com algumas árvores, deitada na grama, senti um movimento nos meus pés e logo vi Athós lambendo o mesmo.

Olhei para todos os lados para ver se via Lauren, mas nada, então peguei o mesmo no colo, sentei no banco da pracinha e fiquei brincando com ele.

Quando eu vejo ela do outro lado da rua quando seus olhos verdes se encontram com os meus, ela sorri, agradecida e o tempo para, por um segundo, tudo realmente parou, mas logo a morena estava pegando Athós no colo, e me agradecendo repetidamente.

— Porra athós, seu cachorro idiota.— ela xinga e eu sorrio.

— parece que ele gosta de fugir de você ein?— digo e Lauren me  me olha.

— Lauren ...— ela me olha.

— sim? — ela encara com atenção.

— oque você acha de.. quer sair ?— pergunto com receio, eu entendo, mas não tenho mais controle sobre meus atos.

— eu, é... eu não acho uma boa ideia, Camila. — ela abaixa a cabeça, talvez, não querendo mostrar tudo que seus olhos transpareciam, e aquilo me condena mais que tudo.

— por favor... eu só tenho... tenho certeza que é a menos ocupada aqui. — sorrio de lado provocando e ela me olha indignada.

— sua filha da... você está me chamando de vagabunda ? — ela arqueia a sobrancelha e eu levanto minhas mãos em rendição.

— eu não insinuei nada, vc que disse... mas iai, oque acha ? — pergunto esperançosa.

— okay, mas se me chamar de vagabunda de novo eu te mato! — disse cerrando os olhos.

— tudo bem então, vamos ? — digo e ela assente.

Caminhamos até o pequeno restaurante e por um estante eu sinto o ar mudar.

— Camila, porque disso tudo, agora?.— sussurra ainda de cabeça baixa.

— eu, sinceramente não sei, só gosto da sua companhia.— respondo.

— percebeu isso agora?  — diz direto e eu sorrio de leve.

— Quem me dera..— quando eu falo, eu a sinto ficar tensa mas logo, o cachorro dela nos diverte.

Chegamos no pequenos restaurante, Oxford está muito quieta agora, o frio começa a aparecer. quando entramos e a pequena senhora de sempre, que ainda parece tão doce quanto os bolos de chocolate da sua vitrine.

— olá, como posso ajudá-las ?— ela diz e sua voz calma parece alegrar a mulher ao meu lado.

— olá, queremos saber sua opinião sobre oque pedir para um bom almoço..— Lauren sorri e seu olhos verdes se clareiam mais.

— sentem-se e eu tenho um ótimo palpite. —disse ela sorridente.

Era tudo tão igual, o cheiro da calmaria a sensação, Lauren me olha curiosa.

— você parece tão quieta, oque houve?— diz e me encanto com a pergunta.

— eu costumava vim aqui com minha avó. — digo é ela me olha quase que implorando com seus olhos, para que eu continuasse.— ela sempre me fazia comer quase todos os doces e nunca queria me deixar ir embora, sempre sentávamos e só saiamos quando experimentássemos todos os bolos e doces daqui.

— qual era o nome dela ? — perguntou

— Laura ( nome fictício) - falei suspirando e lançando um sorriso de canto

— ela era bonita? — perguntou com seus olhos brilhantes

— ela era linda. — disse sorrindo, embora sentisse uma dor absurda ao pensar nela. — sempre esteve do meu lado, ela sempre me deu apoio.

— seus olhos se iluminam quando fala dela. — disse calma.

Quase solto uma longa risada pela fofura dessa mulher.

— ela faleceu quando eu tinha dez anos, de câncer — falei apertando minha mão em um punho não aguentando a sensação e ela sorri me confortando.

— eu sinto muito por isso. — falou.

— aqui está o almoço senhoritas.— a senhorinha fala sorrindo.

— está cheirando muito bem. — Lauren abaixa o tom de voz.

— yeah, a cara tá ótima. — falo vendo o macarrão ao molho branco.

—um, isso está uma delícia!!— diz, depois de dar uma garfada e sujar sua boca com o molho.

— sua boca está suja.— digo rindo e ela limpa, e eu também começo a comer.

Comemos tudo com as piadas de Lauren e depois da sobremesa, saímos e fomos para casa, vejo Lauren gritando com o pobre cachorro e eu observo com um sorriso ladino.

— chegamos.— diz Lauren calma.

— tudo bem, até mais. — digo dando uns passos para trás, e dando um tchauzinho com a minha mão.

Então, logo após ela acenar de volta, dando um sorriso pequeno, eu me virei, caminhando calmamente e fazendo o caminho até minha casa.

— ei, Camila ?.— eu parei no meio do caminho, virando e vendo que ela nem ao menos havia se movido.

— Oque? — falei alto, ouvindo minha voz ecoar pela rua.

— obrigada.— diz sorrindo entrou pra dentro de casa.

Balancei a cabeça boba.

— de nada, sun.— falei baixo, mesmo que ela não tenha ouvido.

*Lucy pov *

— você conseguiu? — perguntei ao homem sentado à minha frente.

— sinto muito senhora. — o homem me entrega o envelope, e eu o abro.

meu coração apertado e lágrimas nos olhos eu apenas digo.

— tudo bem — e suspiro, eu já desconfiava.

Consequence Where stories live. Discover now