Griffindor Girl (DRARRY)

2

Capítulo revisado, mas se viram algum erro podem me avisar.

Votem e comentem ❤️ Incentiva demais a continuar. Leiam os aviso no final.

"Real me"

•Hayley

Depois da batalha de Hogwarts eu não sei mais o que é sair do Largo Grimmauld, número 12 , casa que eu herdei do meu padrinho, Sirius Black.
Recebia frequentemente a visita dos meus amigos e do o pequeno Teddy com a sua vó Andrômeda.

Aquele garotinho de cabelos azuis tinha me conquistado de uma forma. Era ele que me fazia sorrir ultimamente, principalmente quando mudava o tom do seu cabelo para preto como o meu e os olhos para verde.

Era uma forma de ele mostrar que gostava muito de você.

Eu havia esbarrado no Draco em uma visita ao Teddy, em que a Andrômeda me convenceu a visitá-los e sair um pouco de casa, mas não nos falamos. Tudo que eu sabia vinha do profeta diário.

Julgamento dos comensais da morte... Malfoys... O mesmo blá blá blá de sempre.

O que me deixava tranquilo era que ele não me reconheceria. Para todos os efeitos Harry Potter não voltaria a Hogwarts, pois foi convidado para trabalhar no ministério da magia.

Há alguns dias recebi uma coruja com a carta convidando a volta dos antigos alunos para terminar o sétimo ano e obter os NIEMS.

Eu queria voltar, mas minha vida estava uma bagunça. Ser herói do mundo bruxo fazia minha vida ser o centro das atenções, sempre tinham jornais querendo descobrir algo meu para expôr.

Eu não tinha sossego. Até a Toca ficava sendo vigiada, então eu evitava ir lá visitar os Weasleys.

Havia terminado meu namoro com a Ginny, pois não queria que ela passasse por aquilo. E eu não estava sendo um namorado atencioso e meus pensamentos estavam bastante confusos.

E para complicar ainda mais, durante esse período que a escola de magia e bruxaria estava sendo reconstruída, eu passei algum tempo em Londres com a Hermione e o Ron na casa dos pais da minha amiga. Eu descobri algo com os trouxas, que eu nunca saberia com meus tios, que eram tão preconceituosos.

Sempre me senti estranho, era como se algo estivesse errado, alguma coisa não encaixava e eu me sentia mal. Todos aqueles anos em Hogwarts foram incríveis, mas algo ainda estava errado. Aquele garoto não era eu.

Eu me sentia pressionado a provar algo. Eu precisava mostrar que eu era forte, que eu era um homem.
O herói do mundo bruxo, o garoto que sobreviveu. Quem iria derrotar Voldemort. O que seria conquistador das garotas...

Eu sempre tive que conviver com o peso do meu sobrenome e do que havia acontecido quando eu era um bebê como se ele fosse uma sombra e que sempre estaria comigo.

Potter.

Harry Potter, o grande herói do mundo bruxo!

Edai?

Eu não dava a mínima para isso, eu só queria ser um adolescente normal sem me preocupar em arriscar minha vida em mais um ano escolar.