Jackson Wang - happiness

leito 13

*aly*
Evy e eu fomos para outra cafeteria, no intuito de tomarmos um belo café em paz.
Ainda estou levemente espantada com a situação que vimos agora a pouco e vejo que isso não vai terminar de um jeito muito bom.
Eu gostaria muito de fazer algo para impedir qualquer coisa que afete a ela, mas eu não faço ideia do que fazer.

- está pensativa, Aline. Algum problema?
- algum problema? Claro que tem! Acabamos de ver os dois idiotas tramando algo, e você age como se não fosse nada.
- é pq não é nada demais. O meu amor pelo o Jackson não é de papel, Aline. E nem o dele por mim, então não tenho com oque me preocupar. Seja oque for que eles estão tramando, não vou deixar nada acontecer.
- mesmo assim, sabe? Eu não consigo ficar parada sabendo que alguém quer fazer alguma maldade com vocês.
- eu entendo. Obrigada, por se preocupar tanto conosco.

Ela realmente parecia estar tranquilo em relação a situação, queria poder entender oque se passar por sua cabeça.
Vamos manter essa situação em segredo, vai ficar somente entre a gente. Mas de certa forma, Jackson deveria saber sobre isso, mas de forma alguma eu irei me intrometer nisso. Se ela disse que quer manter em segredo, é pq algum motivo tem. Então eu vou confiar nela e deixar tudo do jeito que está.
Chegamos na cafeteria para tomarmos o nosso café amado. Será que agora vamos poder tomar um café tranquilamente?

- vai ter plantão hoje?
- vou. Daqui a pouco eu tenho que estar lá.
- vai ficar na emergência hoje?
- isso

Vejo um sorriso se formar em seu rosto, a emergência era seu lugar predileto no hospital. Ela gostava de sentir a adrenalina em seu sangue, gostava dos desafios que chegava a todo minuto.
Ela era mesmo uma pessoa muito exótica.

- você gosta mesmo da emergência, né?
- gosto, lá eu vejo de tudo. Conheço pessoas de todas as maneiras, salvo elas da maneira que posso.
- ewh, eu queria ter estômago para ver essas coisas.

Digo rindo da situação, realmente eu não tenho estômago para ver órgãos ou sangue em minha frente, tenho pavor!
Evy ri da minha cara, que aparentemente está com uma feição de nojo.

- não é nojento, é lindo. O corpo humano, é lindo.
- é de fato, mas prefiro não observar tanto essa beleza que você tanto fala. Prefiro ficar nas partes externas mesmo.

Após isso ficamos em silêncio durante um tempo, evy parecia estar pensativa e hesitante, como se quisesse falar algo.

- sinto saudade dele.

A voz arrastada como um sopro de evy se faz presente no silêncio que antigamente havia entre nós.

- sinto falta dele, do cheiro dele, da voz dele, de suas piadas, dos seus olhos, do sorriso dele, do corpo dele... Eu só sinto falta dele.

Fiquei surpresa com a confissão repentina da minha amiga, logo ela que não costuma falar sobre assuntos dessa maneira.
Talvez ela esteja precisando de um ombro amigo, talvez agora ela se sentiu confortável para falar sobre isso.
Seus olhos continuavam fixos na caneca que estava em sua frente e seus dedos passeava pela a lateral da caneca.

- eu sei que você sente falta dele, e tenho certeza que ele também sente a sua.
- eu o amo tanto, que chega a doer. Nunca pensei que algum dia da minha vida eu fosse amar alguém dessa maneira.
- nem eu imaginaria que você fosse amar alguém assim. Foi repentino, Jackson só chegou e bum... Vocês estavam apaixonados um pelo o outro. Isso não é uma coisa ruim, evy. Não é mesmo.
- eu só queria senti-lo novamente, entende? Só queria tocar seu rosto novamente. Ver aquele sorriso lindo na frente dos meus olhos, sentir suas mãos grandes envolvendo minha cintura... Eu só quero me sentir segura novamente, entende?
Não que seja uma pessoa insegura, mas a segurança que ele me passa, é como se eu estivesse protegida de tudo e de todos. E como se ele fosse meu mundo...

Eu ouvia atentamente cada palavra que ela falava seguido de suspiros pesados de dor, suas mãos na caneca, sua cabeça baixa e sua voz arrastada.
Eu prestava atenção em absolutamente tudo que estava acontecendo naquele momento.

- eu o amo.
- eu sei que você o ama. Mas você já falou isso para ele hoje?
- não, ele anda muito ocupado, eu entendo que ele não tenha tempo para nos falarmos. E estou muito orgulhosa dele.
- e oque te impede de mandar uma mensagem para ele dizendo que o ama?

Ela parou tudo e olhou para mim e logo em seguida pegou seu celular e digitou uma mensagem, provavelmente estava enviando uma mensagem para mesmo, dizendo o tanto que o ama.
Era nítido o tanto que o Jackson tinha mudado ela, há alguns meses atrás ela era uma pessoa completamente diferente. Fico feliz com essa mudança dela, especialmente quando alguém está fazendo parte disso.

- mandei
- maravilha!

Ela solta um sorriso ligeiro e bem aberto.

- vamos, já vai dá a hora de eu ir para o meu plantão.
- mas é claro, mademoiselle.

Pagamos as conta e fomos em direção a nossa casa. Evy Sai e vai em relação ao banheiro, provavelmente tomar seu banho para se arrumar.
Entro em seu quarto observando a decoração na faixa de cor vermelha, preta e Branco.
Era realmente muito bonito, em um lado onde possui sua janela era seu canto de leitura. As prateleiras e o estofado que ficava em frente a janela era incrivelmente lindos, parecia ser confortável.
O local onde ficava seus estetoscópios, eu nem imaginava que ela tinha tantos!

Ela sai rapidamente do banheiro.

- oque foi?
Pergunta ela se vestindo não ligando para a minha presença no estabelecimento.
- nada, só estava olhando a decoração.
- Ah

Pego sua bolsa e ajudo a preparar.

- pronto
- oi?
- arrumei sua bolsa.
- oh, obrigada. Colocou meu uniforme?
- sim
- meu jaleco? Minha Crocks? Minha garrafa de água? A minha garrafinha térmica?
- sim, sim ,sim e sim!
- estetoscópio?
- não, eu não sei qual você vai querer usar hoje.
- ah, tá. Quero o vermelho vinho.
- blzinha.

*Evy*
Aly estava me ajudando arrumando a minha bolsa enquanto eu me vestia e penteava meus cabelos.

- agora sim, tudo arrumado.
- obrigada.
- não precisa agradecer. Nos vemos depois.
- com certeza.

Aline sai vagamente do meu quarto me deixando só. Termino de me arrumar, pego minha bolsa e chaves do meu carro e vou para o hospital.
Estava animada para oque estava por vir, queria adrenalina, queria sangue, quero algo para chaqualhar minhas estruturas.

E não demorando muito a ambulância chega indicando que um trauma havia chegado junto.
Os paramédicos entram já falando sobre o estado clínico do paciente.

- criança do sexo feminino, 8 anos de idade. Sofreu um traumatismo por atropelamento, 2° quadrante superior foi esmagado pelo o carro.

- coloca ela no leito 10, solicita o parecer da neuro, geral e orto.
- certo.
.
.
.

O dia está sendo Maravilhoso, traumas maravilhosos chegando, quase nenhum óbito. Tudo está saindo da melhor forma possível, até que me solicitam no leito 13, aparentemente é uma emergência.
Deixo minha comida de lado e saio correndo em direção ao leito.
Chegou próximo ao leito e abro a cortina dando de cara com o... Jackson!

Eu fiquei totalmente sem reação, ele finalmente está ali, na minha frente. Lindo como sempre e carregando aquele sorriso maravilhoso que só ele tem. Fecho as cortinas atrás de mim e me aproximo dele, colocando minhas mãos em seu rosto, acarenciando sem acreditar que ele estava ali.

- Eu.... É no momento em que eu pisei na china, eu não parava de pensar em você. A cada lugar que eu ia, eu via você sorrindo, e meu peito a cada dia que passava batia mais forte por você. Lá eu não sentia mais a sensação de ser o wang jier. Eu só me sentia como o Jackson do got7, sabe? você me faz me sentir o wang jier, você faz eu me sentir eu mesmo. Eu amo você e não quero mais ir embora, se você não for comigo.

Quando ele falou aquilo, sentia que minha alma estava soltando fogos de artifícios. Mas no mesmo instante eu volto a mim e dou um tapa no braço dele, fazendo ele sentir dor.

- seu pateta! Eu estava achando que era uma emergência!
- eu sei
Ele diz rindo, logo dou outro tapa e em seguida o puxo pela a gola para um beijo.
Que saudade que eu estava sentindo daqueles lábios, do corpo dele, do cheiro dele, dele!
Ele passa seus braços em volta da minha cintura nos aproximando mais, assim eu conseguia sentir bem seu corpo ao meu.
Eu não tinha noção do quanto eu precisava desse homem, até agora.