Último Capitúlo

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Era visível o quanto Holmes estava triste, um tanto confuso e conseguia-se ver um fio de desolação no mesmo, John pode observar isso no amigo, mesmo assim ele insistiu para continuar o caso, afinal ele sabia que tinha que ocupar a mente.

No mesmo dia Lestrade pediu para que eles fossem até a Yard, poderiam falar com os dois médicos e o recepcionista que haviam encontrado no albergue, nenhum deles sabia onde era o cativeiro certo dos traficantes, informaram coisas que Sherlock já sabia, sempre faziam rodízio de local, e que os médicos eram contratados apenas para fazer o procedimento de retirada dos órgãos e o recepcionista exclusivamente para guardar o local e entregar os órgãos devidamente armazenados pelos médicos para uma pessoa que iria até ele em um horário, sempre era uma pessoa diferente sempre escondida atras de uma máscara , quando ao recebimento dos valor, era através de transferência de uma moeda criptografada, ou seja, meio impossível de ser rastreada a tempo, Sherlock disse a Lestrade que os homens falavam a verdade, novamente estavam em um beco sem saída, o caso estava ainda mais sério do que o esperando, não era só traficantes de seres humanos também as matavam e vendiam seus órgãos, realmente assustador. É assim mais uma semana sem pistas passou...

Molly estava na sua casa arrumando algumas coisas na mala, já tinha mandado todos os documentos para Sam, e já estava com o bilhete da passagem e o passaporte prontos para embarcar no avião que a levaria para bem longe de Londres, quando escutou uma batida na porta.

Quando abriu a porta encontrou John com Rosie no colo.

- Oi Molly! - John não pode deixar de ter um tom sarcástico na voz.

- Ooii John! Que surpresa, entrem! - Disse um pouco encabulada e dando passagem para os dois entraram.

Era nítido que a Molly estava se arrumando para passar um longo período longe daquela casa, caixas de papelão por todos os lados, prateleiras da sala vazias e mais tudo que lembra mudança, notou que na bancada da cozinha estavam o passaporte e a passagem, era um pequeno descuido que a médica tinha cometido que poderia ser a salvação para acabar com os problemas de um certo detetive e por consequência também os dele mesmo.

- Então Molly, vai viajar?

- Sim, vou viajar por um tempo. How mas não se preocupe eu acredito que eu será rápido, é só por um tempo, não quero me afastar de vocês, amo a Rose como se fosse minha...se tudo der certo eu volto.

- Será?- Disse o médico

- John... eu só vou fazer uma entrevista, não é nada certo.

- Mais é o suficiente para você arrumar todas suas coisas, como se já tivesse o emprego. - John olhou ao seu redor e viu que até que as coisas de Toby já estavam arrumadas. - Não vou crucificar você, não você!

O loiro tinha liberado a pequena Rosie para brincar no chão, Molly se sentou no seu tapete e observou a menina tentar pegar o seu gato.

- Também não deveria fazer isso com ele. - Falou a castanha cabisbaixa.

- Mesmo depois de todas as idiotices que ele já te fez e falou, você ainda quer protegê-lo. - John se sentou no sofá.

Nada veio da patologista.

- Ok! Você pode ao menos me dizer para onde vai?

- Tene.... Não, desculpe John, se eu lhe falar você vai contar para ele.

- Molly. Eu não vou contar, prometo, eu acho que tenho o direito como seu amigo e compadre de saber para onde a madrinha da minha filha vai.

- Promete?! Só vou te contar isso pois não quero que fique achando que eu vou abandonar vocês. - Olhou para John e sentiu confiança no sorriso do amigo. - Eu...eu vou para Memphis, Tennessee.

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⏰ Last updated: Mar 03, 2020 ⏰

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