Capítulo Vinte Seis.

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Quando chegamos a boate todos estavam agitados, corpos se contorcendo ao som da música eletrônica. O toque de Alberto no meu corpo, estava como garras segurando sua presa. O pior de tudo é que fico relaxada ao seu lado, mas disperso esse pensamento da minha mente.

Caminhamos juntos até o centro da galera, várias mulheres o olhavam com cobiça, mas ele se esquivava sempre dos olhares dirigidos a si. Eu apenas ignorava, mas sempre que dava eu olhava com o canto do olho. Vejo Vitor caminhando ao nosso encontro, me afasto do Alberto recebendo um abraço gostoso do meu amigo.

_ Ainda bem que vocês chegaram, estava para mandar o exercito atrás de vocês. Nos rimos do seu comentário, mas um rosnado se fez presente.

Alberto revira os olhos com o comentário do Vitor,

_ Você é tão sem noção as vezes, querido irmão. Fala com deboche.

Ele caminha até o irmão, lhe dando um abraço caloroso. Falam algo que só eles compartilham, mas que quando si olham o segredo e mútuo da parte deles dois. Sinto o agarre do meu corpo de encontro só seu, ficando bem próximos...próximos até de mas eu diria.

Vitor caminha nos guiando até o resto da galera, Flávia vem ao meu encontro, enquanto seu irmão vai falar com os amigos mas sempre de olho em me.

_Amiga, você está deliciosa. Ela assovia, nas ninguém ouvi com o barulho da música._ mas me diz... tá pegando meu irmão, já deu para ele.

Ela se embola em suas próprias palavras, fico verde só em imaginar que alguém possa ter lhe ouvido.

_ Para sua louca, minha fruta é homem, não curto mulher, mas sim...já peguei seu irmão. Falo.

Ela grita me agarrando pelo pescoço, falando um monte de coisas, de como eu dou uma amiga sem coração por não ter falado antes para ela. Depois de ouvir várias dela, tomamos um drink no bar. Olhei as pessoas dançando, me perguntei o que raios estou fazendo aqui, que não estou lá também se divertindo.

_ Até que fim te encontrei, você está muito gata mano. Fala Pedro com seus olhos vidrados em me.

Estreito meus olhos com seu comentário sórdido, ele me abraça dizendo o quanto estou cheirosa. Pergunto por sua acompanhante, mas ele diz que ela desmarcou em cima da hora.

Meu amigo literalmente não tem sorte com as mulheres.

_ Eu vi o outro lá em cima, ele está nesse exato momento olhando para cá. Diz.

Olho disfarçadamente, ele está com as mãos no aparador olhando para nós.

_ Você vai fazer algo a respeito gato. Pergunto Flávia já um pouco alta.

Olho indignada para os dois, será possível.

_ Gente, eu estou aqui. Falo brava.

Pedro me olha enviesado, sei bem o significado desse olhar.

_ Se ela quiser.....

A pergunta fica no ar, nem tempo de responder tenho. Sou puxada pelos dois para a pista de dança, mas antes tomamos mas dois drinks cada um....para animar mas um pouco.
Nos juntamos ao pessoal dançando várias músicas ao som de riahnna. Sensualiso como nunca fiz, minhas mãos tocando meu corpo lento e calmo, rebolo meu bumbum sensualmente. De olhos fechados vibro ao som da música, o mundo parou a minha volta, estou realmente curtindo.

Ao abri meus olhos, vejo Pedro pulando mas Flávia igual dois loucos, eles pega minhas mãos me juntando a eles. Hoje curtirem muito, tem horas que o vestido da uma subidinha, mas é o de menos. Até agora ninguém mexeu comigo então, tenho mas é que aproveitar.
Ao olhar para cima vejo ele me olhando, seus olhos conectados ao meus. Danço de frente para ele, cravando meus dentes no meu lábio.
Suas mãos quase arrancar seus próprios cabelos, num gesto impaciente. Mas vejo a tal Barbie mas outro rapaz próximo a eles, eu não preciso continuar vendo isso.

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