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Espero que vocês me perdoem pelo sumiço, gente eu to com problemas com a TIM, eu pago mensal a fatura porém não uso nem 10 dias e eles bloqueiam deixando apenas o Whatsapp liberado, eu cancelei o plano e agora to esperando pra poder contratar outro ou migrar pra CLARO que eu acho ser melhor.

Fiquem com esse capítulo quentinho e não me matem pois a história vai mudar o rumo do clichê.
.......

Amo vocês!

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...

Mais de uma semana nesse cativeiro, depois daquele dia não vi mais o Vitor e a única pessoa que tem vindo aqui me ver é o Alvarenga. Ele entra, pergunta se to precisando de alguma coisa, fica por um tempo sentado na cama me olhando e eu encolhida no canto e depois sai.

A Marcela veio aqui uma vez e trouxe comida pra mim, disse que o Victor estava bem mas que ele não podia ficar vindo aqui porque alguém tinha proibido e esse alguém era maior que eles tudo, não entendi bem mas entendi que ele não iria vir e eu estava começando a achar que esse pesadelo nao iria acabar nunca.

Levantei mais um dia, só levantei só, porque dormir mesmo eu não to dormindo.

Mexeram na maçaneta da porta e eu entrei pro banheiro correndo, tranquei a porta, escutei um barulho e depois a porta batendo de novo, entrei no chuveiro e tomei um banho gelado, me sequei e sai enrolada na toalha, distraída não percebi que havia alguém no quarto, só percebi quando abaixei pra pegar a mochila e escutei alguém tossindo, levantei rapidamente e olhei o Alvarenga sentado na cama me olhando, engoli em seco.

Liz: O que você quer? - perguntei com raiva na voz.

Alva: Nao precisa ficar sempre na defensiva comigo não Pô. Não tenho escolha ta ligado? Fiz uma par de burrada, enchi a cabeça e agora to secando com as consequências Pô.

Liz: Não me interessa. Deixa eu me trocar por favor. - ele levantou vindo em minha direção. Eu recuei e ele se aproximou segurando meu queixo.

Alva: Tu tem tudo a ver Pô! Tudo! - virou as costas e sai do quarto.

O alívio bateu mas a sensação do toque dele me causou algo estranho.

Fui até a porta e vi que novamente estava trancada, peguei uma roupa e me troquei rapidamente, sentei na cama vendo que do lado tinha uma bandeja com café da manhã, me limitei a comer um pão e tomar o suco de melancia, que por sinal eu amo!

Deitei na cama sentindo me faltar o ar, respirei fundo e as lágrimas desceram. E tem sido assim todos esses dias.

_______

Mais uma semana e nada mudou, sigo aqui.

A única coisa que tem mudado é o Alvarenga, ele tem puxado conversa, tem perguntado mais coisas pra mim e todo dia faz questão de trazer minhas refeições. Não entendo esaa mudança repentina dele mas eu confesso que to gostando porque assim eu ganho a confiança dele e saio daqui logo.

Alva: Oi! - olhei pra porta e eles estava entrando com um prato de comida.

Liz: Oi!

Alva: Trouxe comida pra tu, ta na hora da janta ja. - assenti.

Alva: e aí, ta suave aqui? - assenti. - vou deixar a porta aberta pra tu, tu pode ficar pela casa de Boa, fazer tua comida se tu quiser, mas a porta da frente vai estar trancada suave? - suspirei e assenti.

Liz: ja é alguma coisa. - ele sorriu de lado. - O Victor? - ele fechou a cara.

Alva: que tem?

Liz: ele não veio mais me ver, nem a Marcela.

Alva: ele teve total liberdade pra ver tu, não proibir nao. Só pedi pra ele ver o que falava pra tu, to ligado que agi errado com ele mas eu tentei me redimir de alguma forma mas ele fez a escolha dele.

Liz: como assim? Que escolha?

Alva: ele se juntou com os aDA, não está mais na favela. Levantou bandeira de guerra e foi embora do morro. Já tem uma semana que ele saiu dizendo que tomaria o morro de mim.

Liz: Não pode ser. O Victor nao tem essa ganância. Não acredito! Eu quero ver a Marcela.

Alva: Ela foi junto.

Liz: Eu nao acredito! - comecei a chorar.

Alva: Eu vou te passar uma fita e quero que tu acredite em mim, to ligado que é difícil mas eu preciso que tu acredite. - assenti. - Eu to gamadão em tu. - olhei pra ele assustada.

Liz: eu, ... é, não sei o que dizer. Você sabe que nao tem chance de rolar nada. - falei levantando saindo pra longe dele.

Alva: Suave. Tu pode tentar Pô. Que mal tem? Fiz os bagulho mas me arrependi, não tinha outra forma é o meu trabalho e eu nem queria te fazer mal mas ou eu fazia ou eu perdia tudo que eu lutei pra conquistar. Tenho culpa de ter parado em tu? - respirei fundo e olhei pela janela que estava fechada com cadeado.

Senti uma presença atras de mim e me esquivei pra sair, ele não deixou e me prensou com seu corpo, eu queria me afastar mas meu corpo naquele momento me traiu, ele só ansiava por um toque, eu sentia necessidade de um toque, mas nao era o dele que eu queria, não do homem que transformou a monha vida num verdadeiro inferno e ele era o capeta.

Alva: Eu sei que tu quer tanto quanto eu quero po. - neguei.

Liz: Não quero Alvarenga, você me fez muito mal. - ela abriu os braços me dando passagem e eu passei indo até a cama e me cobrindo.

Alva: vou deixar a porta aberta pra tu. - ele saiu.

Meu corpo tremia, eu sei que é estranho e nem eu entendo, mas ultimamente meu corpo sente anseios, vontades, desejos, todo mundo sente e eu não sou diferente, tanto tempo sem um toque e por mais que seja ele o motivo do meu sofrimento, meu cérebro, meu corpo não entende e se limita a me deixar dessa forma que estou agora.

Pensamente eu fui abrindo as pernas, negando mentalmente o que eu estava prestes a fazer, mas eu precisava disso, afastei a coberta e subi um pouco a camisola, introduzi 1 dedo e comecei a me tocar, eu não sabia bem o porque disso, mas eu sentia que precisava, tirei e lembrei da porta, levantei da cama e abri a porta indo em direção a uma porta que estava entreaberta, vi o Alvarenga sem camisa e de bermuda tecktel apenas, ele olhou pra porta e eu virei me escondendo, acho que ele não me vou. Ele sentou na cama e colocou o membro dele pra fora, e que membro amigos, se nao fosse a peste que é teriamos nos dado bem. Ele começou a brinca com o pênis e eu ficando cada vez mais excitada, eu podia sentir o melado escorrendo pelas pernas ja que eu não me limpei e não cheguei a gozar. Coloquei a mão por baixo da camisola e encostei na parede.

Liz: Sem culpa Lizandra. Sem culpa. - falei baixo pra mim.

Senti minhas pernas bambearam, meu corpo gelar até sentir um toque na minha coxa, olhei pra cima e era ele.

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- FLOR DE LIZ🌻'Where stories live. Discover now