Estátua

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São restos os sonhos
Restos sem endereço
Perco o tempo pensando
Em todos os meus traumas
Insone
Viro madrugadas
E tua imagem vem pungente
Vem à agonia e o desespero latente
Penso em morrer ... Mais uma vez novamente
É tão fácil me desprezar
Perder o controle...
E, não é hiperbólicamente que digo
Odeio tudo que me lembra você
Sem exceções
Odeio
Essa imobilidade ...
Esse frio concreto ao qual me abraço
Que condiciona meu respirar que sufoca meus passos
E muito embora tento negar e crê
Além desse silêncio miserável
Estou em metade
Sou uma assassina de sonhos

Anate Santos
15/01/2020 20:57

VERSOS CANTANDO A MORTEOnde histórias criam vida. Descubra agora