a gente só se encontra em casamentos e funerais part 5 (final)
Vocês pediram e aqui estou! ;)
Depois de ver Vanya atravessar a porta, vou para a cozinha e encontro Klaus sentado com as pernas em cima da mesa, encarando o vento. Cinco provavelmente estava procurando café, ele é viciado nesse negócio. Não posso falar muito porque sou igual à ele em relação a café. Quando entro na sala Klaus me olha e diz:
- Pequeno Cinco, sua irmã favorita chegou! - vira a cabeça para Cinco só para ver o garoto bufar e depois retorna a mim - Olá maconheira.
- Oi meu traficante pessoal. - me sento. - sabe que não pode falar muito de mim não é Klaus? Você sempre foi o drogado da família. - lhe dou um sorrisinho cínico.
- Eu tenho meus motivos, tampinha.
Nossa atenção foi para Allison, que entrou na cozinha. Coloca seu casaco pendurado em uma cadeira e pergunta:
- Onde está Vanya?
- Foi embora. - Klaus responde com sua típica calma implantada por suas drogas diárias.
- Que pena! - Cinco diz se aproximando da mesa com uma lata que acho que seja de café, mas pela sua expressão, café é o que falta nessa casa. Allison lhe responde um pequeno sim e ele continua: - Um quarteirão inteiro, 42 quartos, 19 banheiros, mas sem nenhuma gota de café. - coloca a lata na mesa e põe seu sorrisinho sarcástico no rosto.
- Papai odiava cafeína. - Allison responde.
- Ele odiava crianças também e ele teve um monte delas! - Klaus diz e dá uma risadinha sem vontade. Faço o mesmo, afinal, ninguém poderia negar que ele estava certo.
- Vou pegar o carro. - diz Cinco se afastando da mesa.
- Aonde você vai? - pergunta Klaus enquanto coloca a guitarra que estava abraçado no chão, parecendo estar bem curioso com a fala do moreno.
- Comprar uma xícara de café decente!
- Você sabe dirigir? - Allison pergunta curiosa.
- Eu sei fazer tudo. - Humpf, se acha. Antes de entrar no seu "portal", Cinco se vira para mim. - Você vem? - me olha com seus olhos pedintes, fofo... Ah esqueci que eu ainda tô brava com ele. Dane-se, não vou ser idiota em negar café grátis.
Cinco estava do outro lado da mesa, então pulei encima dela e desci ao seu lado, como uma dama. Junto minha mão com a dele que estava estendida e antes passar pelo portal digo à Klaus e Allison:
- Tchau vadias!
No segundo seguinte, estávamos dentro
de um carro que suponho que seja roubado, mas contanto que ande estou cagando pra isso. Cinco dá a partida e entramos em um silêncio desconfortável, o qual não sou eu que irei quebrar, deixando essa brecha para ele me dizer o que queria. Até pararmos em frente à Griddy's Doughnuts, lanchonete que sempre íamos quando crianças, quando ele estacionou o carro e se virou em minha direção, olhou em meus olhos e disse:- Me desculpa, Rachel. Eu sei o quanto você sofreu pra poder falar comigo no apocalipse e eu... - o interrompo, sem levantar a voz:
![](https://img.wattpad.com/cover/181767401-288-k785296.jpg)
YOU ARE READING
Number 8 | The Umbrella Academy.
Fanfiction"Você é louco como eu? Esteve sofrendo como eu?" >gasoline, halsey Em meados do século XX, em um inexplicável evento, quarenta e três crianças foram geradas espontaneamente por mulheres que não apresentavam sinais de gravidez. Das quais oito delas f...