Capítulo Oito

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Boa noite, pessoal! Cá estamos em mais um dia 18! Dessa vez um pouco diferente, em meio a essa pandemia que estamos. Todos fazendo quarentena e só saindo de casa apenas para o necessário????

Pensando no nosso contexto, resolvi fazer um q&a rapidinho no twitter, com perguntas sobre o Corona, para nossos personagens responderem. Vale dizer que a situação muda muito rapidamente, e que as informações postadas eram válidas até a noite de 17/03/2020, quando fiz a pesquisa!

Também importante ressaltar que nada que você lê na internet substitui uma consulta (médica, psicológica, psiquiátrica, fisioterapeuta, etc etc)! Cuide de você e dos que estão ao seu redor, siga as orientações do Governo.

Boa leitura e até próximo dia 18, se tudo der certo com notícias melhores!

***

Lily se convenceu de que era melhor não falar nada para Marlene das mensagens trocadas com Potter. A amiga com toda a certeza faria um grande estardalhaço, e Lily definitivamente não precisava disso.

Com todo o trabalho de esconder – ou melhor, de omitir – as conversas, Lily acabou se esquecendo de outras obrigações, como estudar o que ela queria ter estudado e preparar o café-da-manhã.

Para piorar, ela acordou levemente atrasada, então se alimentaria de barrinhas de cereal e torceria para conseguir uma pequena folga para comprar algo na lanchonete.

-Se você tivesse dito antes eu teria trazido alguma coisa – Marlene retrucou enquanto elas entravam no hospital.

-Um dia sem comer não faz mal. Vou almoçar em casa de qualquer jeito pra depois voltar pro noturno.

Marlene não aceitou a desculpa muito bem, e fez questão de deixar isso claro. Lily sorriu – sabia que era preocupação da amiga pelas práticas alimentares ruins que a faculdade as vezes causava.

Lily estaria mentindo se dissesse que não travou um pouco antes de entrar na sala de prescrição – a luz já estava acesa, indicando que tinha alguém na sala. Ela não queria dar logo de cara com Snape depois de toda a confusão.

-Oh, ei! Evans, você sobreviveu! – Black cumprimentou com um sorriso – McKinnon, bom dia.

Lily revirou os olhos, mas deu um pequeno sorriso.

-Snape não ia conseguir me derrubar só com uns xingamentos e gritos – Lily disse, dando de ombros. Black riu.

-Esse é o espírito! – Ele exclamou.

-Nada que uma boa dose de Vodka não resolva – Marlene confidenciou. Black arregalou os olhos e jogou os longos e sedosos cabelos para o lado.

-Você, bebendo dia de semana, Evans? Estou completamente chocado! – Black disse, fingindo espanto. Quando Lily estreitou os olhos na direção dele, ele apenas riu mais uma vez – Falando sério agora, estou com um paciente sem interno. Soube que você está precisando de um novo residente...

Lily sorriu em agradecimento, e sentou na cadeira indicada pelo residente.

-Esse paciente chegou ontem na emergência, queixando de distensão abdominal há alguns dias...

Black apresentou o paciente brevemente, e Lily foi ver os controles da noite e se havia ocorrido alguma intercorrência, e logo em seguida foi ver o paciente em si. Não era uma história muito complexa: uma obstrução intestinal que estavam tentando resolver clinicamente, para não precisar de cirurgia.

-Como está ele? – Black perguntou quando Lily se sentou no computador para fazer a evolução.

-Ainda distendido, ainda sem flatos, ainda reclamando da sonda nasogástrica – Lily resumiu rapidamente – Quanto tempo vamos fazer conduta expectante?

Internamente EvansWhere stories live. Discover now