Lua Russel uma garota quieta e um pouco antissocial , esconde segredos e marcas do passado. Esta no último ano do colegial, não possui amigos, e pelos corredores da escola é conhecida por garota estranha.
Dylan Sanders, playboy conquistador, se muda...
Os piores dias da minha vida tinham amanhecido com o céu nublado, o dia que meu pai foi embora, o dia que minha mãe não aguentou a barra e se matou, quando eu fui parar em um orfanato e principalmente o dia que eu fui adotada.
Os dias de céu nubaldo me perseguem.
E o hoje é o dia de volta as aulas, último ano do colegial, e adivinha? A porra do céu ta nublado.
Com a vista da janela do meu quarto eu consegui sentir que hoje seria um longo dia, mas quando sua vida é uma merda sempre se espera o pior do pior. Levantei da cama e me dirigi ao banheiro, um longo banho e uma roupa do meus estilo melhoraram meu dia em 2%, e ali de frente para o espelho eu dizia a mim mesma ''tente ser positiva''.
Eu moro sozinha em um apartamento pequeno na parte perigosa de New York, ele possui apenas um quarto pequeno, um banheiro e um comodo um pouquinho maior que eram a sala e a cozinha juntos.
Aí vocês devem se perguntar, você não foi adotada? E a resposta é sim, quando tinha 10 anos e acreditava em papai Noel e contos de fadas. Uma família adotiva deveria cuidar e proteger a criança adotada, mas no meu caso foi diferente.
Fui adotada por um casal muito rico e de alta visibildade que estavam passando por crises e precisavam de uma solução para dispistar a mídia e melhorar sua imagem, foi aí que eu me encaixei.
Na frente das pessoas eles eram pais exemplares e cuidadosos que haviam tido a bondade de adotar uma pobre garotinha. Mas em casa fora dos olofotes ele eram pessoas horríveis e me tratavam como lixo, quando eu tentava chamar suas atenções, era correspondida por xingamentos e surras, eu nunca entendia o porque, afinal eles não deveriam me proteger?
Eu aguentei aquelas pessoas nojentas por seis longos anos. Mas foi em um dia limpo e ensolarado que eu me cansei de tudo, arrumei uma mochila com roupas e coisas que eu poderia precisar, roubei a carteira do meu ''pai'' e fuji, pra nunca mais voltar.
Na escola que eu frequentava conheci pessoas que conheciam pessoas, que me ajudaram, conseguiram um lugar para mim morar e uma nova identidade, e foi aos meu dezesseis anos de idade que eu deixei de ser Lua Russell e me tornei uma típica adolescente americana: Melissa Colins.
Lua Russell / Melissa Colins
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