capitulo 1

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Estava sentada no banco de trás do carro vendo a vista que a janela me dava, ouvindo música no fone de ouvido, com a paz que aquilo sempre me trouxe. Ouvi alguns murmúrios e tirei um dos fones.

-Me chamo?- perguntei com tédio.

-Você agora se chama: quarto de hotel, Stella?!- falou minha mãe, tão sutil quanto coice de cavalo, sorri envergonhada pra ela- eu já disse Lorenzo, é muito melhor deixa ela na casa dos Lencaster, essa aí em uma hotel, não vai da certo!

-Ué! Por que não mãe?!- perguntei arregalando os olhos.

- Você vai acaba botando fogo no hotel.- fechei a cara pra ela.

-Só não quero que ela fique desconfortável, faz tempo que eles não se vêem, bella mia-falou meu pai, eu sempre fiquei encantada com o jeito que ele agia com minha mãe, tão fofo.

-Lorenzo, melhor ela desconfortável, do que um apartamento queimado- e minha mãe uma mulher meio surtada, um relacionamento moderno, eu diria- Stella! Espero que tenha modos, entendeu?!

-SIM SENHORA MIRELLE!- falei fazendo continência, logo vendo a cara de zangada dela, eu sorrio fofamente.

Eu nunca achei que uma mistura de italiano com irlandesa poderia dar nisso que eu sou. Meu pai é super carinhoso, e compreensivo comigo, ja minha mãe, é rígida e direta no que pensa, claro que os dois tem seus momentos que mudam da água pro vinho. Sou tão diferente dos dois.

Sempre achei a história de amor deles tão... linda, e sortuda também. Coisa que eu não tenho, já que meu Shaw Mendes é do Canadá e não podemos nos apaixonar loucamente, o meu querido Meliodas é de um anime, Adrien Agreste é de um desenho infantil, e descobri que meu crush da antiga escola gosta de velhas banguelas, já que vi ele se pegando no piano com a professora de música, uma coroa.

Suspirei pensativa, enquanto nos aproximavamos do meu lar provisório.

-Esta tudo bem, il mio Fiore?- meu pai pergunta.

-Será que vão gosta do meu nome na escola pai? Stella,.. não é tão bonito... e nem é irlandês ou italiano, e o significado não me descreve, estrela? Até que é legal, mas eu queria algo como... coração ardente, ou olhos que vêem além, ou deusa da mente de fogo, por que ja que não nasci ruiva, eu poderia ter um significado assim...

-Stella! Francamente- minha mãe disse meio brava- seu nome podia significar... hm? Tagarela sem limites, o que acha?- fechei a cara pra ela mais uma vez- filha, seu nome, é só seu nome, pode significar muito ou pouco, mas isso é apartir de que você faz!- concordei com a cabeça. Ela estava certa, afinal.

De pois de alguns minutos no carro meu pai para numa rua muita bonita e chique, fico olhando ao redor, é lindo, casas (cof cof mansões cof...) grandes e bonitas, com quintais grandes e uma grama verde clara, latas de lixo grandes que brilharam pra cacete, até a lata de lixo é mais bonita que eu, gente. Sai do carro, com as malas do meu lado, as pessoas que trabalhavam na casa já nos conheciam, só pegaram minha malas e levaram para dentro, os cumprimento agradecendo.

-Aaah! Mirelle, amiga, que saudade de você,- uma mulher alta com algumas gorduras evidentes, morena de cabelos curtos pretos e cacheados, de olhos negros, pele bronzeada veio até minha mãe e a deu um abraço, o qual minha mãe retribui, e eu sorrio para ela, que era minha madrinha - Lorenzo! Quanto tempo- disse assim que se separou da minha mãe, indo abraça meu pai.

-Oh, Alicia, não mudou nada- falou meu pai- e os filhos com os estão?- sorrio ao pensar na sua filha, minha melhor amiga, e no meu pirralho, mas logo faço cara feia ao lembra do mais velho.

-Aih, estão bem, na faze da adolescência, sabe como é!- ela me olhou e veio me dá um abraço apertado- como está bonita Stella?

- Obrigada madrinha, são seus olhos. Estava com saudade ja

Okay, Lancaster Onde as histórias ganham vida. Descobre agora