capítulo cinco

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❝ I can tell, you will always be danger

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❝ I can tell, you will always be danger. We had it tonight, why do you leave it open?❞

Fazia apenas três dias que Hunter James havia retornado de Cleveland, e eu ainda passava horas olhando seu perfil do Facebook esperando qualquer interação diferente. Depois de tê-lo sentido tão perto em frente à loja duas noites atrás, realmente torci para receber uma mensagem sua, mesmo que fosse um simples Oi  tímido. Até agora, as únicas coisas novas que eu tinha sobre ele ainda eram promessas, e eu estava me esforçando para não ficar chateada com sua presença. Havia levado um bom tempo para superar seu afastamento, e não poderia me deixar levar pela emoção das lembranças quando nem ele parecia recordá-las de forma sincera. Aquela altura, eu já não esperava pelo meu amigo, mas sim um ex-colega de turma.

Quando eu já tinha desistido de esperar em frente a tela do computador, pensando em ir ajeitar as várias prateleiras desarrumadas na vitrine da loja, a vibração do aparelho celular em meu bolso avisou uma nova notificação parando a música ambiente que eu sempre deixava tocando para acabar com o silêncio sufocante ao redor. O pequeno chat azul aberto no computador piscava com o nome de Hunter e eu estava levemente chocada por receber, um dia depois do nosso último encontro, uma mensagem maior do que um cumprimento. Levei provavelmente alguns minutos para processar aquela novidade, tentando ignorar meus dedos formigando para responder rápido a mensagem, o que soaria facilmente desesperado no mundo real.

Era bastante estranho para mim iniciar uma conversa falando logo sobre o vazio de Lincoln

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Era bastante estranho para mim iniciar uma conversa falando logo sobre o vazio de Lincoln. Para Hunter, que havia morado por cinco anos no estado de Ohio com várias outras pessoas interessadas por música ao seu redor, retornar para o nada deveria ser como pisar em falso quando se está pulando corda no intervalo do colégio. Para mim, que havia permanecido por ali por todos esses anos com todos aqueles rostos comuns, continuar no nada já não era mais como pisar em falso, era como nem mesmo ter pisado. No fundo, eu sabia bem quais ressentimentos guardava em meu peito, mas não queria admitir em alto e bom som para mim mesma porquê sabia que afundaria. E afundar não era um problema, já que a praia ficava ali tão perto.

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A Todos os Amores da Sua Vida - RETORNO EM BREVEWhere stories live. Discover now