Vale a pena tentar

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-Gente, vocês irão precisar ir sem mim, preciso ir comprar algumas coisas para minha mãe (Juan)

-Ok eu e a Aliza vamos então (Moises)

Vou indo em direção para a rua a esquerda da saída do colégio, que também é entrada, me afastando um dos dois, quando olho para trás, a Aliza atende o telefone e vou andando como se não tivesse visto nada, viro na esquina e fico olhando para os dois, eles estão falando alguma coisa ali, e um está olhando para a cara do outro. Depois de um pequeno tempo chega o carro da mãe da Aliza... Poxa Aliza, me pediu para eu sair, dar uma desculpa e você faz isso. O Moises agora começou a ir sozinho... Será que vou com ele? Mas daí ela vai desconfiar da próxima... Ele consegue ir sozinho, já foi milhares de vezes... Pensa Juan... Não é perigoso por aí... Eu não vou mais não, já perdi ele de vista, se eu for procurar é capaz de já ter sumido... Aí vou me senti mal se algo acontecer... Já me senti mal no dia do acidente de carro... mas ele vai ficar bem.

Saio da esquina, e vou em direção da minha casa, minha mãe havia mandado mensagem, para voltar logo, não tenho mesmo nada para fazer...ou tenho?... continuo voltando para minha casa e me lembro que havia esquecido algo no colégio... meus cadernos, devem ter ficado em baixo da minha mesa, e só fazer o que faço sempre que esqueço alguma coisa dentro do colégio... faço um caminho de volta para colégio, sorte a minha que me lembrei a tempo, e não estava lá do outro lado mundo para voltar.

-Ai aí, cheguei de novo, ainda bem que tem gente saindo ainda, não gosto muito do pessoal que fica até mais tarde, mas não vai ser impossível de não vê-los (Juan)

Volto de novo para dentro do colégio, e vou até minha sala que ficava perto da diretoria e também perto da área do intervalo onde todos ficavam, a área de intervalo é bastante grande e bem "ambiental" tinha várias árvores que foi plantadas por alunos desde que inaugurou e cultivados pelo colégio, e tinha as placas e tal, todas as placas era com o nome das pessoas que plantaram escritos em uma placa de memorial, aquelas de ferro ou aço, mas se tinha uma coisa estranha eram duas placas, estavam apagados os nomes, não que as outras não tivessem, devido ao tempo, mas essas duas placas eram recentes e parece que alguém quis apagar esses nomes, estavam riscados cheio de marcas, o único que dar para ver é a metade do sobrenome de um ou de uma, algo como "...Ink" Só tinha isso, o Moises tem costume de falar que era uma pintora famosa no colégio em 2011, por conta do "Ink".

Pego meus cadernos que havia esquecido e escuto uma conversa da diretoria, no começo eu iria ignorar, mas foi quando escutei Jacob, o sobrenome do Marcos, eu queria ver como estava ele, vai que ficou bom de um ano para o outro, não vi ele o dia todo, fico na parede com o ouvido na porta, era a diretora Natasha conversando com o Marcos mesmo

-Marcos você sabe o que tem que fazer e como agir até amanhã (Natasha)

-Sim eu sei, mas para que isso? (Marcos)

-Marcos por favor, só faça... Toma, pegue isso e faça (Natasha)

Eu queria entrar lá, para ver o que era, mas qual seria minha desculpa, me lembrei, eu posso perguntar sobre se o projeto "Alunos Verdes". bato na porta tranquilamente dando quatro batidas, e o Marcos abre a porta, e finjo está supreso por ele está lá

-Ahh, nossa por essa eu não esperava, fez o que dessa vez Marcos, um clichê de bullying com as pessoas ou resolveu plantar elas lá no pátio como algo inédito? (Juan)

olho para a folha, bem discreto, e vejo o que tem nela, tinha um monte de nomes até o número 15, o que me chamou atenção foi o nome de Moises, não consegui ver mais pois ele mexeu na folha na mão mesmo, e virou para eu não ver, deve ter percebido

-Juan Vihigruk, o que já falamos sobre isso? (Natasha)

-O certo se pronúncia Vihgrok, senhora (Juan)

Detetive MOnde as histórias ganham vida. Descobre agora