Boa noiteee, meninas! Aqui está o primeiro único, a pedidos de SenhoraRiosBernal, espero que goste. ❤️
Vou logo adiantando que como faz muito tempo que não escrevo, talvez não tenha saído do jeito que vocês e eu imaginamos, mas aos poucos voltarei a ter prática e as coisas por aqui vão melhorando, kkkkkkk.Já se passavam das dez da noite e os dois estavam trancados no escritório, cercados por vários papéis, documentos e contratos na empresa e discutiam sobre algumas cláusulas de um contrato, que ela julgava estar errado.
Estevão apenas a olhava calado, sua atenção estava naqueles lábios vermelhos dela que pareciam lhe chamar e ele concordava com a cabeça com tudo que ela falava, sem tirar os olhos dos lábios de Maria.- Por isso eu acho que devemos aumentar a porcentagem do lucro líquido. - olhou para ela por cima dos óculos que usava e o percebeu distante. - Estevão?
Ele deu um sorriso de canto ao imaginar sua boca junto a dela e sentiu um arrepio percorrer seu corpo, estava louco para tê-la em seus braços novamente, que nem ouvia ela chamar seu nome.
- Estevão, eu estou falando com você. - sua mão foi até o braço dele e o balançou. - Você está me ouvindo?
Estevão se assustou com os beliscões e com ela balançando seu braço e rapidamente saiu de seus pensamentos, passou a mão pelo rosto e olhou para ela.
- Me perdoe, o que estava dizendo? - voltou a pegar os contratos ainda desconcertado.
- Eu estava falando sobre o contrato, sobre o aumento da porcentagem do lucro líquido. - Apontou o contrato para ele. - Precisamos decidir isso o mais rápido possível.
- Sim, o aumento... - Pegou seu óculos e colocou, voltando a atenção para o contrato. - Podemos aumentar em onze por cento, o que acha? É o máximo que os chineses vão aceitar pagar.
- O justo seria os treze por cento, mas podemos começar com onze e com o passar do tempo, entramos com outra proposta de aumento de dois por cento, nesse caso. - Ela falava e anotava tudo em sua agenda, era uma mulher extremamente perfeccionista e a rainha do jogo, quando o assunto eram os negócios. Ela sabia deixar tudo a seu favor apenas com algumas palavras, por isso era o braço direito de Estevão.
- Ótimo! Fazemos assim, do seu jeito. - Anotou aquelas observações ali mesmo no contrato. - O que queria falar comigo hoje mais cedo?
- Queria falar sobre suas tias, sobre a Alba. - guardou os documentos e sua agenda e virou a cadeira de rodinha, para olhá-lo nos olhos.
Estevão tirou os óculos, guardou e respirou bem fundo, buscando paciência e assentiu para ela, já sabia que viriam mais problemas.
- Eu sei que o comportamento dela foi ridículo em relação ao Ângelo, oferecer dinheiro a moça foi uma atitude que assim como você, eu também repudio, mas não posso expulsa-lá daqui, Maria, por mais que eu tenha vontade. - disse com sinceridade. - Vamos ajudar o Ângelo, dar todo o apoio que ele necessita e acredite, ver ele sair de casa devido às atitudes dela me doeu, eu vou sentir falta dele, mas ele casou com a mulher que diz amar e está tentando ser feliz com ela, por isso temos que apoiá-lo e por agora, tentar esquecer o que a minha tia diz e faz.
- E ele ama a Alma, já viu como os olhos dele brilham? - sorriu ao se lembrar de Ângelo.
- Sim, eu já vi e por isso o apoiei, porque ele a ama e merece ser apoiado. - a olhou e desceu o olhar para o decote dela. - A nossa casa começa a ficar vazia, logo se vão o Heitor e a Estrela e ficaremos só eu e você. - esperou a reação dela com certo receio, mas se surpreendeu.
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