Capítulo 4

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   Tinha umas monas cebosas me olhava com uma cara de sei lá o que, olhava igual também da em nadaaaa, almoço ficou pronto fiz meu pratinho e do Natan dei o dele me sentei pra comer, Milena colocou a coca cola na mesa uma criança veio pedir enchi o copo dela, depois veio uma mulher cheia de marra um negona pegou a coca eu me levantei pedi.

- Colega, fazendo favor pode devolver minha coca cola - Digo parando na mesa dela.

- A coca não é só pra tu não querida, e pra dividir com geral não é só na tua mesa - ela disse cheia de marra olhei pra ela rir sem humor.

- O que está sendo servido aqui é só Schin, a coca cola e minha por que eu comprei deixei na casa da Milena, da pra você me devolver que nem eu nem tu vai bebe - disse alterando a voz.

- Quero vê então quem não vai bebe, não te conheço como nada, nunca nem te vi - respondeu debochando.

Peguei a garrafa de coca cola da mesa dela, abri a tampa, no chão não desperdício atoa, joguei em cima dela levantou pra me bater dei duas garrafada na cara dela, alguém me puxou... Ela começou gritar, dizendo que vai me bater, fazer e acontecer.

- Menina oque houve? - Milena disse rindo.

- Ela pegou minha coca não queria devolver, meteu maior maozao, joguei tudo nela.

- Bora embora - Natan disse parando na mesa.

- Leva ela não Tinaia, pô... Ela lá que tá errada, gosta de arrumar barraco com todo mundo, só está aqui por causa do marido dela - Jaque disse olhando pra ele.

- O cara que puxar desenrolo pô, se eu for pela Yurica vão dizer porque ela tá comigo - respondeu..

- Mas todo mundo viu que ela mexeu primeiro, e ela tem que respeitar por que a mina e tua, não é de um ze ninguém- Milena rebateu

O marido da mona lá veio saber o que houve contei tudo, ele deu uns tapa nela levou pra casa, pelo que entendi ele é meio grande na comunidade por isso ela se acha a braba, mas o Natan e mais alto que ele, um dos ronca da favela, o frente daqui... E eu achando que ele era apenas um soldado, o churrasco rolou até a noite, ficou tudo melhor sabe, curtimos muito dancei abessa com as meninas, lá pras onze e pouca ajudei elas arrumar a laje, vim em casa tomei banho parti pro pagofunk com Natan.

 - Jaque, bora ali comigo buscar uma colega minha - Digo alto em seu ouvido por conta do som.

- Vamos - disse enchendo o copo dela com cerveja.

Saímos andando pelo meio da muvuca, ela cumprimentou algumas pessoas ao chegar na rua eu mostrei a conversa aonde minha amiga disse que está me esperando, andamos em duas ruas cortamos pelo beco achamos ela em um bar, a chamei ela veio andando se abraçamos comprimentei as duas, voltamos pro pagode, Milena tinha acabado de chegar com um viado, foi aquele furdunço muito samba no pé, bebedeira, curtição.

Me senti tonta, empurrei o viado vomitei no cantinho da calçada, alguém segurou meu cabelo, vomitei até não aguentar mais, depois me levaram pro banheiro limpei minha boca, comecei a chorar sentada no vaso, não aguento mais isso, não posso bebe nem comer nada que passo mal que raiva... Acostumada com comidinha boa.

- Mona, tu tá mal quer ir pro upa não ? - o vídeo perguntou

- Ah, não sei não aguento mais isso - Digo secando as lágrimas.

- Tu tá grávida mona ? -  Jaque perguntou me olhando encarei ela.

- Não... Por que ?- respondi

-
Você está com sintomas de gravidez gata, melhor fazer teste de gravidez... -  a Milena disse me olhando.

- Eu vou embora- falei

Me levantei elas me seguiram não vi Natan por perto achei até melhor, elas não queriam deixar eu sair da favela a essa hora da madrugada, se eu tiver grávida não for do Natan ele vai me matar, porque desde que se conhecemos eu disse que era solteira, agora aparecer grávida não for do meio tempo que estou com ele... Ah, quero me imaginar, cheguei na casa dele peguei minha bolsa sem deixar nada pra trás, chamei um uber desci o morro com o viado de moto, ele me deixou no ponto de ônibus subiu, o uber chegou entrei no mesmo.

Por Amar VocêOnde as histórias ganham vida. Descobre agora