Morro da Babilônia

Capítulo Dezessete

Maratona 2/6

DG

|Sábado|

Já era 9h e eu ainda tava na boca resolvendo umas coisas de carregamento de armas.

FP- Aí DG_disse entrando na sala.

DG- Solta o verbo_disse olhando pra ele.

FP- O Gerson ainda não pagou as drogas que pegou na boca, o prazo dele acaba hoje_disse cruzando os braços.

DG- Eu avisei aquele filho da puta_disse pegando minha arma na gaveta da mesa_vamo cobrar aquela desgraça_disse levantando e colocando a arma na cintura.

Saímos da boca e fomos descendo o Morro a pé mesmo.

FP- Aí cadê o LH e o Santo?

DG- Minha mãe disse que queria a ajuda deles pra organizar a festa, tu vai né?

FP- Lógico_deu risada.

Tava chegando na casa do Gerson quando eu vi o Santo e o mosquito subindo o Morro.

Santo- Bora filhão, tô com pressa_disse batendo palma.

DG- Mas você é preguiçoso né Santo_parei na frente dele e cruzei os braços.

Santo- Olha o aniversariante aí, parabéns mano_disse fazendo toque comigo_fala FP.

FP- Eai.

DG- Cadê o LH?

Santo- Tá lá ajudando a organizar os bagulhos, aí namoral essa sua véa só inventa parceiro.

DG- Tô vazando, tenho que trabalhar_disse andando.

Cheguei na casa do Gerson e bati na porta, o filho da puta não atendeu, eu sabia que ele tava em casa. Olhei pra cara do FP e dei um chute na porta que abriu na hora, entrei e o desgraçado tava escondido atrás do sofá.

DG- Eai Gerson_disse pegando ele pelo pescoço_temos contas pra acertar, cadê a porra do meu dinheiro?_disse apontando a arma pra cabeça dele.

Gerson- Ca-calma cara, e-eu vou pagar juro, só preciso de mais tempo_falou gaguejando.

DG- Seu tempo acabou e a minha paciência também filho da puta.

_O que tá acontecendo?_

Vi o uma garota de mais ou menos 10 anos vim na minha direção, mas o FP segurou ela.

_Vocês vão matar ele?_

FP- Qual é o teu nome garota?

_Maria_

DG- Tu é o que dele?

Maria- Sobrinha.

DG- Foi mal garota, mas o seu tio me deve e eu vim cobrar.

Gerson- Leva ela, como pagamento.