Epílogo

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Os saltos brancos da Chanceler Ava Paige tilintaram no chão após a mesma se levantar. Uma assistente se apressou para lhe dar um lenço que pudesse limpar o sangue falso que escorria de seu rosto e nuca.

- Bom... acho que é seguro dizer que as provas do labirinto foram um sucesso. - a loira diz conforme retira seu casaco sujo de sangue e o entrega para a assistente. - Eu não esperava tantos sobreviventes, mas quanto mais melhor. Thomas continua a surpreender e impressionar. - prossegue com seu discurso para os cientistas e acionistas que também fingiram estar mortos. - E por enquanto, eles parecem ter mordido a isca. É cedo para dizer, mas... eles podem ser a chave para tudo. Então vamos continuar, está na hora de iniciar a fase dois. - a mulher sorriu para seus companheiros.

Todos concordaram e bateram palmas para as palavras da mesma.
Depois de alguns apertos de mão e agradecimentos, a senhora foi com alguns seguranças em direção a saída, onde um helicóptero a esperava para a levar até uma outra base.

Os pensamentos dela vagavam em tudo que estava acontecendo, seu coração estava feliz e mais tranquilo, não por finalmente estar mais perto de uma cura para a humanidade, não que isso também não importasse, mas essa felicidade tinha um motivo e razão. Amélia Paige, sua querida filha.

Ava estava feliz por saber que sua filha conseguiu sobreviver e passar para a próxima fase, claro que ela teve que intervir algumas vezes enquanto Amélia estava dentro do labirinto. E ela sabia também que a sua filha deveria a odiar neste momento ou estar chorando por sua suposta morte, entretanto, nada tirava o fato dela estar viva.

A loira confessa que foi difícil ajudar ela diversas vezes na Clareira, a Chanceler lembra do sorriso de Amy quando mandou kits de primeiros socorros para a Clareira, apenas para ajudar e alegrar a sua filha. Lembra também quando teve que subornar o maquinista que operava a Caixa para que ela não fechasse com a sua filha dentro, uma vez que fecharia com qualquer um e esse teve que ser o Nick. Paige subornou os operadores dos verdugos para que nenhum deles fizessem mal a Amy quando a mesma ficou presa dentro do labirinto, mesmo que ela tenha sido picada, porém isso levou a mulher a ter que enviar uma seringa com o soro da cura para a garota e seu amigo, ela não suportaria ver a sua filha sofrer tanto.

Sem contar quando fez um verdugo aplicar um sonífero em Amy para não poder participar da confusão que estava acontecendo na Clareira.

Tudo isso era para deixar a própria filha mais forte para enfrentar o que está por vir. Sempre que via Amélia chorando ela pensava ''Você um dia será feliz, meu anjinho, mas antes eu te farei ficar forte.''

E foi assim durante anos, ela apreciava a bondade que havia na filha dela, mesmo quando pequena e se enfiava em confusão, a loira podia observar a coragem em seu coração, por isso era difícil dar tantas broncas, também foi difícil mandar a filha para longe durante 5 anos, porém, o melhor foi ver a grande mulher que Amélia se tornou e Ava tinha orgulho da sua pequena Angel.

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1- Provavelmente eu criarei um outro livro para a 2° temporada, isso se eu não ficar com preguiça e postar aqui mesmo. O que vocês preferem?

2- A votação dos garotos vai ficar aberta até o fim do mês, depois eu excluirei aquele capítulo para não ocupar muito espaço.

3- Ava sempre tentou ajudar a filha, mesmo não demonstrando sentimentos, mas tudo tem um motivo e vai ser explicado na segunda temporada que vai ser uma mistura de A cura mortal com Prova de fogo.

Até o próximo capítulo com mais informações da segunda temporada <3
Obrigada pelos votos, comentários e visualizações ❤

A corredora (EM REVISÃO)- Maze RunnerWhere stories live. Discover now