- AAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUU – Uivos estridentes de lobos ecoa pelo quarto, se fosse outra pessoa iria se assustar, mas era só o toque de ligação de Siyeon. Abro os olhos e a mesma se remexe em meus braços, se afastando um pouco para pegar o seu celular na mesa ao lado da cama e atender o celular voltando a se deitar ao meu lado e colocando o celular na orelha se aproveitando da gravidade para que ele permanecesse ali enquanto voltava a deitar abraçada a mim.
- Alô, Siyeon falando.... Ah oi mamãe, sim eu sei eu vou com a Minji e com Dongie..... Okay, eu entendo.... Sim eu falo para elas também. Chadi vem aqui? Tudo bem, eu ficarei pronta em uma hora ou duas. Também te amo mãe, até mais. – Siyeon nem se dá ao trabalho de desligar o celular e se aconchega no vão do meu pescoço fazendo o celular cair em algum ponto da cama. – Mamãe mandou um oi para você e para Dongie.
- Ela é um amor, mas pra que o Chadi vai vir? Achei que iriamos todas juntas no meu carro. – Pergunto já imaginando a resposta, enquanto isso acabo deslizando as mãos pelos seus cabelos os penteando gentilmente.
- Mamãe quer que eu vá com ela, já que o convite diz respeito a família e não faria sentido eu ir com vocês. – Ela disse com a voz suave, quase ronronando pelo carinho, mas dava para perceber que ela não queria ir. - Depois eu falo para ela que estamos juntas agora.
- Está tudo bem lobinho, vamos nos ver de qualquer jeito na festa. – Abro um sorriso e rolo o corpo para ficar por cima da morena que ainda estava de olhos fechados, teimando por não acordar naquele dia. Beijo suas bochechas, sua mandíbula, seu pescoço e a clavícula o que tira algumas risadas enquanto ela me abraça.
- Humm eu não quero sair da cama, tá tão cedo. – Ela se remexe, mas pelo menos abre os olhos coçando-os com as duas mãos, quem via essa garota por aí com sua pose de bad girl e sua cara fechada não sabia o quão adorável ela poderia ser.
- Eu te amo. – Sento em seu colo enquanto apreciava a visão de Siyeon acordando, como um anjinho preguiçoso que se espreguiçava antes de abrir suas asas e ajudar os humanos. Siyeon parou de se espreguiçar e olhou para mim, suas bochechas levemente coradas pela súbita declaração.
- Agora que eu não quero sair mesmo, vamos fingir que hoje é um dia qualquer e ficar na cama, eu faço carinho, a gente pode ver filmes, comer porcaria e depois podemos transar a noite toda e dormir até o meio dia de amanhã. Sua presença nem deve ser importante nessa festa já que o Sr. Kim só quer exibir o novo acordo de negócios com os Fae – Ela se senta com as pernas abertas e me agarra como um bebê coala, seu sorriso poderia dar energia para o mundo inteiro enquanto seus olhos brilhavam com a possibilidade. – Eu te amo Minji.
- Uuf até eu não quero mais sair da cama agora – Começo a rir em seu colo aproximando meu rosto do seu para um beijo, um beijo suave como um simples gesto de bom dia de nossos lábios.
- BOM DIA PRA QUEM É DE BOM DIA E PARA QUEM NÃO É PAU NO CU. – Siyeon quase pulou para o teto como um gato assustado se eu não tivesse me segurado nela por conta do susto de Handong entrando no quarto e escancarando a porta. – Meu senhor, é 5 da manhã e vocês já estão se comendo?
- HANDONG O QUE EU DISSE SOBRE FALAR ESSAS COISAS? – Grito para a chinesa que se aproxima e pula na cama.
- Foi a Siyeon que me ensinou. – Ela dá de ombros e eu dou um tapa no braço de Siyeon.
- Aiii, foi sem querer. Aliás, porque você está tão feliz as 5 da manhã? Você é humana? – Siyeon afaga o seu braço na região onde foi atingida e lançou um olhar confuso para a chinesa, como se ela fosse uma espécie de alien por isso.
- Humana eu já não sei porque na minha cabeça eu sou uma deusa e porque vamos para a festa da família de Minji e eu sempre como muito bem lá, inclusive sinto falta dos avós dela. Os únicos que valem a pena daquela família. – Handong se ajeita na cama e eu a abraço de lado apoiando meu rosto sonolento em seu ombro.
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Dog Days
FanfictionMeu nome é Kim Minji, sou uma estudante do último ano de veterinária. Eu queria na verdade ser cantora, porém infelizmente eu tenho pais muito rígidos que decidiram que música não tem futuro então cá estou eu, não tenho nada contra veterinária, mas...