•v i n g t - c i n q•

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POV: Narrador Observador

-Como assim, as suas não são?- Sonny pergunta e franze a testa, intrigado com tal argumento.

-As minhas não são.- Jack repete. -Olha...- Ele pega uma folha de papel e a caneta que estava em cima da bancada e escreve cinco nomes. George Smith, Kyle Brown, Rita Davis, Alyssa Williams e James Martin. -Esses são os nomes das pessoas em minha cabeça. James era o nome do meu irmão.- Ele diz e risca a palavra "James" do papel. -Minha primeira namorada se chamava Alyssa.- Ele continua e faz o mesmo que fez com o nome de James, sem tirar os olhos do papel. -A mãe dela era obcecada com martínis, eu sempre a via tomando um.- Assim, ele risca o sobrenome de James. -Eu e Mikey tínhamos um melhor amigo chamado Kyle, e ele acabou por ser um pé no saco e a gente parou de andar com ele. Aí, nós temos o meu primeiro interesse romântico em relação a um homem. Eu tinha 7, tratava como amizade. O pai dele era um Davis, e sua mãe, uma Smith. O pai de um conhecido meu, George, era piloto de avião. Sua mulher se chamava Rita, e era uma policial.- Ele falava preocupadamente, enquanto risca os nomes separadamente. -E, por fim, o meu lego favorito.- Sonny cobre sua mão com a boca para não soltar um riso, e Jack percebe, soltando-o um sorriso comfortante. -Pode rir, eu deixo.- O psicólogo, então, solta um riso alto, e depois de alguns segundos, para. -O nome dele era senhor Williams.

-Por que senhor?

-Porque eu não tive criatividade de inventar um nome. Enfim, e eu só construía os estabelecimentos de marrom naquela época.- Ele termina, riscando o último nome, Brown.

-Uau... Mas o que tudo isso tem haver com o "eles não são alucinações"?- Sonny pergunta.

-Sonny... Todo mundo que eu falei aqui...- Ele respira fundo antes de continuar. - Todos estão mortos. Bom, o lego foi jogado fora, mas acho que isso é considerado morte para objetos inanimados. Não teria alguma chance de as alucinações não serem alucinações? Mas sim, memórias vivas?

-Teria, mas seria quase impossível.- Nesse momento, a face de Jack se torna preocupada.

-David.- Ele murmura.

-O quê?

-Eu tenho que falar com David, não conta para ninguém pra onde eu fui.- O irlandês diz antes de sair do quarto e correr para o dele. -Brook?- Ele sussura assim que fecha a porta. -Brook? Cê tá aqui?

Como Jack não havia recebido nenhuma resposta, ele corre para a bancada que ficava no lado da cama de Brook. O moreno abre gavetas, envelopes, livros, até que acha o que estava procurando. O celular do namorado, dentro do bolso da calça pendurada no armário.

Mensagem ON

David x Brook


oi

achei que você nunca mais ia me mandar alguma mensagem

bom, aqui eu to
agora me diz uma coisa, onde você mora?

pra quê você quer o meu endereço?

eu preciso de falar com você

hm, falar... entendi
vem rápido

*David enviou sua localização*

Mensagem OFF

Jack então volta com o celular de Brooklyn para o bolso da calça e corre para fora da casa, mas logo depois volta. Ele veste a roupa que iria utilizar para o chá e sai novamente. Vai dar tempo de eu chegar lá antes de começar, pensa. O moreno pega um táxi e vai até a casa de David.

Quando ele chegou na localização, o irlandês se deparou com um prédio enorme. Pelo tamanho, Jack suspeitava que tinha pelo menos uma quadra esportiva, uma piscina, um salão de festas e vários apartamentos chiquérrimos. Ele parou na porta da frente, e alguém começa a falar pelo interfone.

-Boa tarde.- A voz soava grossa, então o jovem sugeriu para si mesmo que era o porteiro.

-Boa tarde, venho visitar David Sanders.- Ele engole em seco ao repetir o nome do garoto.

-Ok, qual é o seu nome, jovem?

-Brooklyn. Brooklyn Gibson Fowler.- O portão se abre assim que ele diz o nome do namorado e Jack segue em frente. Ele para na frente do elevador, sem saber o apartamento.

-Décimo segundo andar, apartamento 1204.- A mesma voz ecoa de algum lugar.

-Obrigado!- Jack grita antes de entrar no elevador e apertar o botão '12'.

"Lights up", de Harry Styles tocava dentro do elevador enquanto ele subia. A música para depois de um tempo e é substituída por um "Ding!" e uma voz feminina, que dizia "Doze". As portas se abrem e Jack procura o apartamento de David. Quando acha, bate na porta e espera.
A visão que o moreno tinha de uma grande tábua de madeira logo fora substituída pela face sorridente de um garoto moreno e alto.

-Quanto tempo.- David diz ainda com o sorriso no rosto.

-Não está bravo por não encontrar quem queria?

-Não. Sabia que não era Brooklyn digitando. Ele não digita daquela maneira comigo. Pode entrar!- David exclama e abre a porta completamente, saindo do caminho para Jack entrar no apartamento.

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GENTE
muitas drogas esse capítulo
kkkkk
com esse drama todo minha criatividade e motivação tá indo 📉📉📉
então os posts não vão ser tão frequentes.
mas eu achei que deveria terminar de escrever e postar hoje
i mean, um mês sem capítulo novo é foda
eu vou colocar tanto broken como essa fanfic em hiatus inderteminado, mas vou postar novos capítulos aqui e ali...
é isso,
peace, love and pout ✨💘

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⏰ Last updated: May 22, 2020 ⏰

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Into the unknown - segunda temporada de "O idiota do meu "irmão" hétero"Where stories live. Discover now