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Capítulo 2 - Ser que é amigável

Harry estava sentado no chão há beira da estrada. Uma vez escutou de algum programa de televisão que o sr. Dursley assistiu por um momento que quando uma pessoa se perde em algum lugar, o ideal seria esperar no mesmo lugar em que estava para o caso de alguém o estar procurando o achar facilmente. Ele não sabia onde estava, então só ficou parado esperando no mesmo lugar.

Uma vez que se passou um tempo, apareceu um animal, pela forma como agia, parecia como um gato, enquanto ele esperava e o animal começou a 'fazer carinho' na criança, que começou a rir feliz.

Várias coisas poderiam ser consideradas lindas, mas a risada daquela criança poderia superar qualquer outra coisa. Era tão contagiante que o animal quase mostrou os dentes com felicidade também.

Sentiu o gato deitar-se sobre seus pequenos pés, começou a fazer carinho no animal - era a primeira vez que um ser vivo era amigável com ele, e o gato ainda 'fez carinho' em si, ele achava que não era digno de tal coisa.

Sentiu os seus olhos pesarem, então os fechou. Não demorou para estar dormindo com a cabeça apoiada sobre seus joelhos. O gato também dormiu, deitado sobre os pés da pequena criança, mas estava em alerta para qualquer coisas que poderia o machucar ou ao menino.

Quando Harry acordou, o gato já não estava mais lá e sentia que, abaixo de si, não parecia nada como deveria ser o chão de uma estrada, os barulhos de animais que escutava antes também desapareceram.

Abaixo de onde estava, parecia com as almofadas do sofá da casa dos senhores Dursley, mas pareciam maiores do que as que ele tinha visto na casa em que estava antes.

Harry se levantou, tropeçando em seu pés, ele começou a andar pelo lugar em que estava. Quando conseguiu sair do cômodo, ele apareceu em o que parecia ser um corredor, com, aparentemente, quadros. Apoiando as mãos na parede para não cair, Harry andou pelo não muito extenso corredor.

Usando as mãos para ver o que tinha em sua frente, depois de se chocar com algo, conseguiu segurar uma maçaneta de porta. Girando-a e espreitando com o ouvido o que tinha por trás, ele escutou algumas vozes desconhecidas conversando entre si.

Abrindo mais a porta, com um rangido quase imperceptível, ele deu passos relutantes para dentro do lugar com as vozes.

Com a cabeça abaixada e todo encolhido, Harry esperou ser notado por alguma dessas pessoas, mas, pelo som da conversa que ainda não tinha parado ou falado dele, Harry achava que sua presença não iria ser notada por algum tempo.

"Co-com li-licença?"

"Mm?" um barulho de estalo aconteceu, quando a voz de uma mulher cantarolou. "Oh, me desculpe." com alguns sons passos, uma presença grande apareceu em sua frente. "Eu não tinha lhe visto."

Harry escutou alguns outros passos saltitantes indo em sua direção.

"Eu sou Pandora Lovegood." colocou a mão esquerda sobre o peitoral, como se para mostrar que era ela. "Este é o meu marido, Xenophilius." com a mão direita, mostrou um homem loiro que estava sentado em um sofá com as pernas cruzadas e com um jornal, que parecia ter sido fechado há pouco tempo, ao seu lado.

"Eu sou a Luna!" do lugar onde os passos saltitantes pararam, um voz doce disse. "Qual é o seu nome?"

Harry abaixou a cabeça, entristecido. "O meu... nome...?" eles também não iriam gostar dele, como o senhor e a senhora Dursley, e chamariam-o por 'nomes' desagradáveis. Ou, então, ele seria punido por algo do qual não tinha culpa.

Baixinho, e com medo de receber alguma punição, Harry disse: "A... A-A... Anor-Anormal..."

Por um momento, todos as quatro pessoas escutaram somente o crepitar do fogo da lareira, mas não foi reconfortante.

Harry Potter e o Amanhecer do CrepúsculoWhere stories live. Discover now