No Morro Da Rocinha

*Capitulo 56*

Algumas semanas depois
Pov's Alysson

Sábado 15/06
10:30

Acordei super disposta,a Maju dormiu bastante essa noite,e a minha neném já está fazendo um mês,o tempo voou,a Maju já estava acordada no berço,separei as roupinhas dela,João estava trabalhando eu acho.

Amanhã era o dia da festa do Cadu e começava às 15:30 e eu acordo no máximo as 10 então tenho um bom tempo pra arrumar os dois e me arrumar,eu tinha que fazer umas coisas simples mas tava com medo de me enrolar,ele aceitou a fantasia de boa já que eu fiz uma leve chantagem.

Tomei meu banho e vesti uma roupa aleatória,dei aquele banho básico,coloquei a frauda dela e a roupinha,peguei um bag que era pra por ela e tinha varias coisinhas penduradas pra ela brincar,só Deus sabe o nome disso.

Coloquei ela dentro desse negócio no quarto do Cadu e acordei ele,ele sempre acordava chatinho então era um pouco difícil

Cadu:eu não quero tomar banho

Alysson:mas você vai,levanta anda

Cadu:não quero

Alysson:Carlos Eduardo levanta agora–ele começou um showzinho falei que se ele continuasse ele não ia pra festa,óbvio que era mentira,me custou mó grana sapoha. Tranquei o quarto,levei o brinquedinho que estava com a Maju pro banheiro deixei o box aberto,dei banho nele e coloquei uma roupinha de calor nele já que estava quente,ele foi assistir vídeo lá embaixo e eu desci também.

Ele falava que queria um irmão mas agora ele fica cheio das graça,fica com ciúmes da Maju e faz de tudo pra chamar atenção,por isso se for mesmo ter outro filho não vou esperar muito pra Maju se acostumar e eu não ter que passar por essa putaria duas vezes.

Dei leite pra Maju,diferente do Cadu ela era quietinha,o Cadu quando tinha essa idade era escandaloso já,quando ele chorava berrava tanto que parecia que o garoto tava morrendo,às vezes eu chorava por que não sabia o que fazer pra essa criança parar de chorar,e passei tudo sozinha,se não sou forte não sei o que sou

Cadu:cadê o papai mãe?–ele agora fazia birra pra tudo quando era comigo,por que eu que fico em casa pra cuidar da Maju,então eu dou mais atenção pra ela por ela ser bebê ainda,como o Guilherme não faz nada demais ele deixa a parte da atenção que era pra ser minha pro Cadu,mas eu não ligo muito não,prefiro o Cadu se sentindo bem do que ficar fazendo pirraça por que quero que façam meus gostos.

Alysson:tá trabalhando,já já ele volta–ele assentiu,coloquei a Maju no cercadinho,deitada,o Tequila tava olhando pra ela o que chegava a ser engraçado,faz tempo que o Tequila não aparece aqui né? O Cadu saiu do sofá e começou a subir as escadas–vai aonde?

Cadu:pro meu quarto

Alysson:fazer o que?–esses dias ele falou que ia pro quarto quando cheguei no meio da escada ouvi ele,ele estava no escritório do Guilherme tentando abrir uma gaveta,por sorte todas ficam trancadas,ele queria um martelo,pra que eu não sei,ele se negou a falar

Cadu:não é da sua conta–olhei pra ele com um olhar de dar medo,o pior que podia

Alysson:repete moleque–falei subindo as escadas,ele começou a andar pra trás

Cadu:desculpa

Alysson:se você continuar com suas mal criações vou te levar pra ter uma conversa com seu avô–ele morria de medo quando falava isso,por que quando precisava eu pedia pro Paulo dar um choque(de realidade) nele e ele ficava com medo e todo arrependido