Capítulo Seis

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— Robozinha

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— Robozinha.

— O quê?

— Será que você pode me ajudar com uma coisa?

— O que você fez?

— Bom... Talvez eu tenha quebrado a máquina de fazer pipoca.

A garota, que estava sentada na poltrona de uma das salas de exibição, rapidamente desviou o olhar do bloco de notas sobre suas pernas e encarou Henrique atordoada.

— Eu não acredito que você fez isso — Levantou-se abruptamente ficando de frente para o garoto que tentava não encará-la, já que dessa vez, realmente estava envergonhado pelo que havia feito.

Depois de toda a confusão da madrugada anterior, os funcionários foram mandados para casa e a polícia ficou encarregada de investigar o possível roubo do cinema. Faltando pouco menos de uma hora para o local abrir, Henrique estava tentando aprender a manusear a máquina, tarefa essa dificultada quando os milhos começaram a estourar sem parar e descontroladamente.

— Desculpa, eu fiz tudo certo, coloquei todos os ingredientes e apertei no botão, só que eu acho que coloquei milho demais, alguma coisa aconteceu e a máquina não quer parar — Revelou nervoso, passando a mão pela a testa em completo desespero. — Se a Medusa descobre, eu tô ferrado.

Ayla respirou fundo, provavelmente perguntando-se o que havia feito de tão ruim para precisar lidar com aquilo. Colocou o bloco dentro de seu bolso e saiu apressada em direção a bombonière. Henrique fez o mesmo.

Ao chegar ao local, encontrou a máquina estufada, prestes a vazar pipoca para todos os lados, e lançou um olhar furioso em direção ao garoto que deu de ombros sem saber ao certo o que dizer. Ayla logo percebeu que o botão que ligava e desligava havia emperrado e tentou puxá-lo para fora. Quando finalmente conseguiu, pressionou, e aos poucos a máquina foi voltando ao normal, até não ser mais possível escutar o barulho das pipocas estourando.

— O botão emperrou.

— Opa — coçou a nuca.

— Eu vou voltar pra onde eu tava — Informou tentando se manter calma e começou a afastar-se, mas logo virou-se e o fitou com um olhar suplicante. — Só... tenta não se meter em mais nenhum problema enquanto eu tiver longe, por favor.

— Sim, capitã — Respondeu acenando com a cabeça e mantendo uma expressão séria no rosto. Quando ela se foi, Henrique suspirou aliviado e voltou a trabalhar.

Essa foi por pouco.

Essa foi por pouco

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