Espirrei pela quinta vez seguida e me agarrei aos cobertores na tentativa de ficar mais quente
— Amor..? — Senti alguém me cutucando de forma desesperada, na intenção de chamar minha atenção.
— Uhmm? — Respondi meio mole e olhei na direção da voz, vendo Pedro sem camisa e usando um samba canção azul, com pequenos donuts desenhados.
— (s/n) vai tomar remédio, não to conseguindo escrever com você espirrando desse jeito neném.
— Pedro, pela milésima vez eu não preciso de remédio, cacete — Disse e espirrei
— Amor... — Ele deu uma pausa repentina e continuou — Vou falar pra minha mãe...
Ele disse sorrindo de forma má e começou a correr pela casa, me fazendo levantar e ir atrás do mesmo.
— Oh mãe a (s/n) não quer tomar o remédio — Ele gritou e correu até a cozinha onde a minha sogra estava, rindo da situação.
— Pedro não acredito que você me dedurou — Disse e pousei as mãos no joelho, cansada de nossa pequena corrida.
— (s/n). Remédio. Agora — Ela disse pausadamente, dando ênfase em cada palavra — E filho, pelo amor de Jesus Cristo vá arrumar um cobertor pra (s/a) e para de encher o saco da menina.
Ela disse e voltou a fazer suas tarefas.
— Sim senhora — Ele fez continência para nós duas e me deu um beijo antes de me pegar no colo de um jeito estabanado e me por no sofá da sala.
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