Brisa Leve

Deusa

A gente tarda, mas não falha! Eu até pensei em deixar pra postar esse capítulo só amanhã, deixar rolar uma espera, mas sou fraca e tá aqui pra vocês kkkk queria pedir ajuda pra me ajudarem a divulgar a fic, passarem pras iludidas que eu sei que são (somos) muitas <3

Chegamos em um ponto mais atual da história (final de semana passado no caso quando as lives me mataram e me enterraram um pouco) - espero que cês gostem!

Gizelly

Onde eu estava com a cabeça quando eu peguei esse caso novo? Eu me sentia fora de forma para trabalhar nos meus processos depois de tanto tempo, mas agora que os casos haviam voltado a poder andar normalmente eu não queria ficar parada. Já estava finalizando os de Vitória e agora chegava meu primeiro em São Paulo, mas depois de trabalhar nele o dia inteiro eu só conseguia ficar mais e mais assustada. As coisas pareciam maiores e mais assustadoras aqui.

- Boa noite, bichinha. – vi Marcela abrir a porta do apartamento, ela estava fazendo turnos no hospital e seu olhar mostrava que o dia havia sido cansativo.

- Como estão as coisas lá fora?

- Está melhor Gi, de verdade. – ela sentou ao meu lado – Comparado com o que já vivemos, parece que estamos começando o caminho para sair dessa.

- Graças a Deus, talvez logo tudo volte ao normal então.

- Talvez. – ela sorriu fraco – E o seu dia, como foi?

- Segui com alguns casos de Vitória e peguei o primeiro daqui. Mas ele é monstruoso Má, só espero poder ajudar.

- Claro que vai, você é foda – sorri e me levantei indo para a cozinha, eu queria acreditar naquilo, mas hoje era um desses dias difíceis então eu ia me contentar em só sobreviver ao resto dele. E eu só podia fazer isso com uma cerveja.

- Eu fiz o jantar.

- Viu, você é foda. – ela se juntou a mim na cozinha, que se conectava com a nossa sala por um balcão, onde ela jantou enquanto eu bebia a minha cerveja – O que eu posso fazer pra te animar?

- Tem uma live hoje, quer ver?

- De quem?

- Bruno e Marrone.

- Sim, a gente pode assistir. Vou tomar um banho e pedir mais cerveja, pra fazer aquele cozumel que tu adorou.

- Olha, a noite acaba de melhorar.

Gastaram só alguns minutos da live para a Marcela entender o motivo da minha escolha, mas ela fez a gentileza de não me zoar na primeira oportunidade e se conteve a um sorriso malicioso quando a mulher apareceu na tela. Depois de algumas taças de cozumel eu já tinha esquecido todo o estresse e cantava com a Má os modão que a gente conhecia. Marcela contou sobre as coisas mais leves do trabalho e sobre um cara que conheceu por lá. Me senti carente, mas não sentia inveja disso de conhecer alguém. Eu já tinha conhecido.
Era incrível como só de ver aqueles olhos verdes e o sorriso dela na tela meu peito se enchia de uma alegria que quase me anestesiava inteira. Ou talvez fosse a cerveja? Seja o que fosse, era uma delícia de se sentir e eu não queria ficar me impedindo de deixar aquele sentimento fluir. Cada dia era mais fácil e mais natural. Eu não me sentia daquele jeito já algum tempo em relação a ninguém. Não cabia mais em mim, então compartilhei nos stories. Não satisfeita, precisei comentar com Marcela.

- Ah não Marcela, olha lá ela, olha como ela tá perfeita!

- Foi só por isso que você quis ver essa live né?