Demônios

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Na turva névoa da escuridão,

Mergulhado no abismo da perdição,

Lá está eu, submisso a ilusão.

Meu corpo flutua no medo,

Meus olhos se focam no trevo

Da sorte, pouca, que me restou.

Ouço os sussurros tremidos

O chacoalhar dos ossos

O quebrar das tumbas

E renascer das trevas.

Imóvel, e quase imerso,

Nas águas negras e turbulentas;

A única coisa que me resta...

É assistir meus demônios a dominar!



Sky Drop - Coletânea de PoemasWhere stories live. Discover now