A Verdade do Amor

Capitulo 49

EVA: Qual é o seu problema?!

Desta vez, sou eu que estou zangada!

VANESSA: Se não consegue dizer o que pensa...

EVA: Mas é claro, é fácil bancar a honesta agora... Especialmente depois daquele golpe baixo com o cartão das flores que eu comprei!

VANESSA: Do que você está falando? Que cartão?

Será que eu sonhei? Foi antes ou depois de eu adormecer... Está tudo muito confuso!

Aaah, as malditas flores desapareceram do quarto!

EVA: O que você quer ganhar com isso exatamente?

VANESSA: Eu? Nada!

Ela baixa a cabeça e se concentra no jornal. Não posso simplesmente sair e deixar essa conversa pela metade.

Decido me aproximar, com cuidado, e dou um passo na sua direção. Afinal, o Adam iria gostar que nos déssemos bem.

Tenho que tentar, é a coisa mais madura a fazer.

EVA: Vanessa...

Coloco a mão em seu ombro como um sinal de paz. Ao meu contacto, ela levanta como se tivesse sido atingida por um relâmpago.

VANESSA: Tenho que ir!

EVA: Mas...

Ela sai antes que eu possa terminar. Ela não poderia ter saído mais depressa!

Essa garota é mesmo estranha... Meu telefone interrompe os meus questionamentos.

«SMS ON»

CHEFE: Olá, Eva.

Oh aí tem! Depois de todo esse tempo!

CHEFE: Desculpe incomodá-la. Imagino que esteja muito ocupada...

Bem, bem... O que deu nele?

O meu instinto me diz que tal atitude é para esconder alguma coisa...

CHEFE: Gostaria muito de conversar com você. Se tiver cinco minutos.

EVA: Tenho cinco minutos.

CHEFE: Óptimo! Espero por você, então?

EVA: Estarei aí assim que puder...

«SMS OFF»

Vou finalmente saber o que ele quer de mim...

MATT: Você por aqui? Veio me ver...

EVA: Acabei de sair da sala do chefe...

MATT: Ah, finalmente decidiu vir...

EVA: Sou curiosa por natureza, sabe?

Nós rimos juntos.

MATT: Conta o que aconteceu em vez de ficar fazendo graça!

EVA: Bem, o chefe quer que eu volte para o jornal.

MATT: Isso seria óptimo!

EVA: Sim, sim. Ele me ofereceu uma promoção.

MATT: Isso não me surpreende! O que você respondeu?

EVA: Aproveitei a oportunidade para lhe dar uma aula sobre a minha maneira de pensar.

MATT: Não foi muito dura, certo?

EVA: Não necessariamente, mas achei que era um bom momento. A oportunidade perfeita para fazê-lo compreender... Mas provavelmente, entrou por uma orelha e saiu imediatamente pela outra... Mas agora me sinto melhor!