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Alexandra Pov.

— Q-quem...quem és tu? — Pergunto-lhe, encarando-lhe séria. — Como sabes o meu nome? — Mostro os meus verdadeiros olhos, os meus olhos de loba. — Responda-me agora!

— Calma lobinha. — Ela pediu-me levantado as mãos. — Eu não sou uma inimiga.

— Então quem és?

— Uma aliada. — Ela me respondeu. — Alguém que está aqui para ajudar-te.

— Ajuda-me? — Pergunto-lhe confusa. Ela assente. — Como?

Respira fundo e abri um sorriso, um sorriso sincero e gentil.

— Avisando-te sobre o perigo que está a se aproximar. — O que? Do que ela está falando? — Como deves saber existir um tempo para tudo e quando nos aproximamos as coisas nem tudo correr bem, por isso estou aqui.

— O que?

— Alguém, que não devo citar o nome, apresso as coisas quebrando as crias básicas do universo. — O que? — Ela mudou a ordem das coisas e isso pode trazer consequências drásticas...para você.

Mais que droga que essa velha tomou? Ela deve estar drogada! Nada do que ela está a falar estar a fazer sentido!

— Ouça-me velha, o que queres de mim? — Pergunto-lhe, cansada. — Fala logo para que possa ir embora.

— Eu não quero nada de ti, Alexandra.

Quem é ela?

— Quem és....

— Quem sou eu não importar. — Ela me respondeu, interrompendo-me. — Também não estou drogada. — Como ela sabe o que estou pensado. — Ouça-me por favor. Eu não tenho muito tempo.

Pediu-me docilmente.

— Tudo bem, podes falar.

— Eu não sua inimiga, sou uma aliada. — Ela me disse. — Alguém que não deveria estar daqui, mas mesmo está porque odeia injustiça e o que aconteceu contigo é grande injustiça.

— E o que aconteceu comigo?

— Nada...por agora. — Ela me respondeu. — Mas...—Suspira fundo. — Ela mexeu com linha do tempo e sempre há uma grande confusa quando as coisas não ocorrem no seu tempo certo. — Ela explicou-me, mesmo assim eu não entendia nada. — Você pode ser atingido por carro ou piora ainda por comboio.

— O que?

— Calma, isso são só exemplos. — Ela me disse, tranquilamente. Que tipos de exemplos são estes? — Mas... por causa do que aquela demônio fez vai acontecer várias estranhas, confusas e por causa dessas coisas também vai acontecer outras coisas, elas serão mais estranhas e confusas do que aconteceu antes. Entendeu?

— Não. — A respondi. — Não entendi nada do que disseste.

— Tudo bem, tudo bem. Só me ouça está bem? — Ela me pergunta. Assento. — Toma cuidado, toma muito cuidado porque vai acontecer-te muita coisa perigosa, um atrás do outro, então toma cuidado. E não importa o que acontecer, não se esqueça do seus objetivos, do teus sonhos. — Sorrio. — Não se esqueça de quem és Alexandra.

— Pela amor da deusa, do que estás a falar?

Ela suspira cansada.

— Em breve vais entender e não se preocupa. — Ela me disse, estalando os dedos. — Em breve vais se esquecer dessa conversa.

— O que?

— Toma cuidado com as suas escolhas Alexandra, elas podem afetar o mundo de um jeito horrível ou bom.

Uma Ômega diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora