Capítulo 3

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"As vadias estão com sede."
(

Xícara de café)

Xícara de café)

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Observei em silêncio enquanto meu marido e seu irmão se afastavam, não vou mentir que sim, olhei atentamente para cada detalhe de Marcelus: ombros largos, postura imponente, olhar mortal... Aquele  era o meu marido.

A calça tática de lavagem escura e a camisa de manga curta o deixavam demasiadamente sexy, porém, mais do que bonito, o traje parecia bem útil, já que havia um coldre preso à sua perna e que era usado para guardar sua arma.

O porta-facas que ele trazia consigo deixava-me curiosa, sempre deixou, na verdade, apenas não dizia isso a ele.

O coldre que ficava em volta dele era muito chamativo, eu o via vestir aquilo diariamente e não perguntava nada, acho que estava na hora de mudar alguns hábitos.

— Savannah.

A voz dele era tão forte quanto ele. Essa era uma das merdas que existiam em mim: A voz de Marcel me excitava... Doentio, mas totalmente delicioso.

Ele andou com aquela pose de quem sabia o poder que tinha em direção ao cara e eu fiquei apenas observando tudo, é claro que Pietro estava sempre ao seu lado.

Juntos, os irmãos Bartolini eram uma paisagem e tanto.

E eles ainda estavam fardados... A visão desses dois homens em seus jeans escuros e jaquetas de couro pilotando suas motos era uma perdição. Ambos faziam parte do clube de motoqueiros Descendants Of The Devil, mas apesar do nome todos eram bons homens.

Meu padrasto Yuli — sim, eu ainda o considerava meu padrasto apesar do divórcio, pois nós tínhamos uma ligação muito forte — era o segundo no comando do clube onde meu tio Czar era o chefe. Marcelus e Pietro eram irmãos de sangue e de juramento.

—Você está bem, Sav?

Pietro era um bom homem e além de cunhados, nós éramos amigos. Ele era uma das pessoas que me olhava com compaixão nas festas de família, uma das muitas pessoas, na verdade.

— Estou bem, a única coisa que dói é minha cabeça.

Eu não queria atenção do meu marido agora, ele estava a trabalho e eu precisava de vinho.  Tamara praticamente leu meus pensamentos quando falou comigo evitando Pietro:

— Sav, essa é Kaila, Kaila essa é Savannah.

A menina loira me olhou com curiosidade, ela deveria ter no máximo vinte anos, era pequena e estava assustada.

— Oi querida, você está bem?

Ela acena e sorri, um sorriso que dizia obrigada e eu aceitei.

Vermelho Cereja - LIVRO 01 - DESCENDANTS OF THE DEVIL Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu