Capítulo.3: VII de Espadas

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Alguns acreditam que o destino representa uma "força misteriosa que determina os acontecimentos na vida das pessoas, tanto nas suas vidas presentes como passadas". No mundo árabe, ouve-se falar em "Maktub" que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer" (tentando expressar que algo já estava predestinado ou que o acontecimento estava "escrito nas estrelas"). No Cristianismo, o destino não existe e é a vontade de Deus, que controla e determina todos os acontecimentos. – David Leslie

 – David Leslie

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POV. Karla Kali

Fiquei por algumas horas na sala de espera, já passava das 4 da manhã e nada; será que o estado dela era grave?

- Sra. Karla Kali, acompanhante de Lauren Kalderash por favor compareça a recepção. - Uma voz feminina no alto falante me fez temer o que me aguardava na recepção.

- Oi, sou Karla Kali. - Falei insegura ao chegar na recepção.

- A paciente já está no quarto 27. - Me entregou um crachá de acompanhante. - Só pegar o elevador ali no final do corredor, segundo andar lado esquerdo. - Falou a recepcionista.

Segui suas orientações pra encontrar o quarto; mentalmente repetindo o número do mesmo para não correr o risco de esquecer.

– 25, 26... - Sussurrei ao caminhar pelo corredor a procura do quarto.

Abri a porta devagar a porta do quarto 27 e cautelosamente adentrei ao perceber que ela estava dormindo. Minha intuição me dizia pra me aproximar, mas talvez aquilo fosse invasivo demais.

Estava tão exausta por ter ficado tanto tempo sentada naquela cadeira de plástico na sala de espera, que assim que vi o sofá me deitei usando a minha mochila de travesseiro, e estranhamente aquele foi o meu melhor sono desde o acontecido com meus pais.

Despertei com o celular de Lauren vibrando no bolso da minha mochila, uma chamada de James Laffon. Provavelmente era o mesmo cara da noite passada.

– Alô... - Falei baixinho.

– Oi querida, nos falamos ontem. Sou James, pai de Lauren.

– Oi, senhor James. Espera só um minuto. - Sussurrei ao me levantar.

– Pode falar, senhor. - Falei ao sair do quarto. - Estava no quarto, ela está dormindo... Sai pra não a acordar.

– Ai graças a Deus, ela já está no quarto? Como ela está? Acabei de chegar no hospital, onde a encontro?

– Aparentemente está bem, estava dormindo tranquila. Precisamos esperar a visita médica pra saber de fato, mas que bom que o senhor chegou a tempo. Basta o senhor se identificar na recepção, estamos no segundo andar quarto 27.

– Perfeito, querida. Até já! - Desligou.

Em poucos minutos uma figura extremamente elegante saiu do elevador e veio em minha direção.

Antes de MorirmeWhere stories live. Discover now