22.- Alice.

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Diarra point of view.

- Eu te amo. – Digo para Noah e sua mãe fecha a porta do carro.

Eu não acredito que essa criança  resolveu nascer no meio da cerimônia de formatura do pai e dos padrinhos dela.

E eu tive que escolher entre arrastar Noah comigo ou o deixar viver um momento de realização.

Obvio que eu queria ele comigo agora, mas não poderia pedir por isso, ele viria sem pensar duas vezes, mas ao menos me deu ouvidos e ficou lá.

- AAAAAAAAAAAAAH. – Grito mais uma vez sentindo uma dor enorme me consumir. – Nós... Nós precisamos passar no apartamento do Noah... a bolsa do bebê e tudo que vamos precisar estão lá.

- Acho melhor a gente ir diretamente para o hospital. – meu sogro diz e Daphne nega por mim

- Marco faz o que ela pediu, ela sabe o que está fazendo. – sorrio com o jeito mandão que minha irmã fala fazendo meu sogro concordar.

Respiro fundo e já consigo sentir meu corpo suado.

Meu Deus, meu Deus, meu Deus.

Minutos depois o carro para e Daphne pega as chaves na minha bolsa. Ela sai apressada do carro e nem se importa em fechar a porta do mesmo.

- AAAAAAAAAAAAAAH! – grito sentindo novamente uma dor horrível. – Eu vou morrer – Minha voz falha. – Eu vou morrer. – começo a chorar e meu sogro se vira olhando pra mim assustado

- Calma Diarra... respira fundo. – ele  mostra como fazer e eu choro mais ainda, eu mal consigo respirar com toda essa dor. – Wendy deveria ter vindo. – Marco fala baixinho em um tom desesperado e se eu não estivesse nessa situação eu teria rido dele.

Daphne entra no carro, joga as bolsas para Marco e ele põe no banco do carona.

- Daphne... Liga para Dra. Deinert. – digo e ela pega meu celular ligando e botando no viva-voz.

Demora um pouco mas Sina atende.

- Oi Diarra.

- Sina é a Daphne, a bolsa estourou.

- Oh meu deus. – Sina diz e eu solto outro grito logo em seguida. – Isso foi ela? – Daphne diz que sim. – São as contrações. Daphne presta atenção, eu preciso que você conte de quanto em quanto tempo elas vem.

- Certo. – minha irmã diz e eu grito novamente depois de um tempo. – De 6 a 6 minutos.

- Hã... tudo bem! Hoje é minha folga mas fiquem tranquilas, eu já estou indo para o hospital. Preciso desligar hora, vejo vocês lá.

Sina desliga e eu volto a chorar.

- Eu vou morrer Daphne. – digo com a voz arrastada.

- Garota vira essa boca pra lá, euem. – Daphne diz exigente me fazendo rir um pouco. – Confia em mim, vai dar tudo certo.

- Chegamos. – Marco diz quando o carro para

Ele me ajuda a sair do carro e Daphne entra no hospital correndo.

Logo ela volta junto com um enfermeiro que carrega uma cadeira de rodas.

Meu sogro me põe na cadeira e me levam para dentro.

- Ela é paciente da Dra. Deinert. – Daphne diz para o enfermeiro que pergunta meu nome. – Diarra sylla.

- Certo vou pedir para puxarem a ficha dela. A Dra. Deinert já entrou em contato e avisou que está a caminho.

A espera por você (Em Correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora