Ela tentou abrir os olhos e a primeira coisa que pôde perceber foi a luz branca cortante, seguida pelo som do
vento batendo nas janelas da sala e depois por uma máquina que parecia um monitor de função cardíaca.Quando seus olhos se ajustaram à luz, ele pôde ver a silhueta de uma mulher vestida de branco, deduzindo que ela era enfermeira.
- Onde ...onde eu estou? - Foi a primeira coisa que Brunna perguntou.
- No hospital. - Respondeu a enfermeira que estava
registrando seus sinais vitais. - Você tentou suicídio ontem à noite.- Então não deu certo? - Brunna se perguntou frustrada ao perceber que seu plano para acabar com todo o tormento havia falhado.
Naquele momento, um homem grisalho de jaleco branco entrou na sala, provavelmente era o médico.
- Como está nossa paciente? - Perguntou o homem mais velho.
- Ela já acordou, você acha que é bom deixá-la ver os pais? - Perguntou a enfermeira com alguma insegurança.
- Aparentemente ela está fora de perigo, acho que devemos avisá-los.
O médico saiu e alguns minutos depois voltou com os pais da jovem atrás dele.
- Bru! Meu Deus, estou tão feliz que você esteja bem! - disse Mia com a voz embargada e a ponto de chorar, no
entanto, sua filha permaneceu inexpressiva - Brunna, por favor, me diga alguma coisa - sua mãe quase implorou.- Mia por favor, não a encomode, deixe-a descansar - Jorge disse gentilmente.
- Eu quero ir para casa - Brunna disse de repente, tentando se apoiar nos braços, sentiu uma dor aguda e então percebeu as bandagens que cobriam seus pulsos, seus pais imediatamente voltaram os olhos para a mesma direção, Mia soltando a primeira lágrima.
- Não vou forçá-la a falar, mas gostaria mesmo de saber o motivo de tudo isso, Bru - Jorge disse à filha, de quem
não obteve resposta. O médico se aproximou do pai da jovem e se inclinou para dizer algo para que a garota na maca não o ouvisse.-Eu não gostaria de me envolver nos assuntos da sua vida pessoal, mas se você quer saber o que aconteceu com sua filha, talvez você deva pedir a um amigo para conversar com ela - o médico sussurrou, foi quando Jorge se permitiu ser derrotado pelas lágrimas.
- Eu quero ficar sozinha.
- Você tem certeza? - Respondeu o pai.
- Jorge - Mia interrompeu - Acho que deveríamos ir...
E depois dessas palavras, todos saíram do quarto e deixaram Brunna sozinha, perdida em seus pensamentos.
(...)
Depois de um tempo, Brunna ficou entediada e pegou o controle da TV, mudando os canais sem prestar muita
atenção ao que estava fazendo.- Bru? - Ela ouviu uma voz familiar chamando-a da porta, mas não se virou nem fez gestos para que alguém entrasse.
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Angels To Fly (Brumilla) Adaptação
FanfictionPor milhares de anos, os anjos assombram o mundo dos humanos, cuidando de todas as atrocidades que surgem com a vida do mundo humano, o mundo dos mortais. Especialmente em um como hoje em dia Ludmilla Oliveira é um anjo que deve cumprir uma missão...