Ameaça de Frost

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— Kelly, sua imprestável. Aonde você está? Já cheguei e estou te procurando! — Frost gritou, no telefone.

— Olhe para trás, chefe. — Kelly Respondeu com um aceno.

— Ótimo, sua lesada. Agora me leve até eles. Vamos logo, estou me irritando e não me custa nada congelar você se me faltar com a verdade. — Frost respondeu, ameaçadora.

— Calma, não consegui reservas no mesmo hotel, pois está lotado. Porém, consegui no hotel vizinho. — Kelly disse, nervosa.

— Certo, então vamos. Não aguento mais esperar. Leve minhas coisas, eu te pago para isso. — Frost lançou um olhar sinistro.

Kelly não aguentava mais os abusos e xingamentos vindos por parte dela, mas não poderia em hipótese nenhuma desapontar Hanzo colocando todos em risco.

— Pronto, está tudo aqui. Mais alguma coisa que posso fazer por você? — Kelly perguntou.

— Pode sim, me passe o número do quarto deles. Quero ir lá agora para acabar com tudo isso.

— Eu ainda não consegui o número, pode me dar mais um tempinho? —Kelly um sorriso amarelo.

— Mais tempo? Você já teve todo o tempo do mundo, é uma inútil mesmo, ou consegue esses números ou acabo com você! — Frost disse, zangada.

— Mil perdões, Frost, conseguirei sem falta. Vou vasculhar as informações da rede do hotel, mas ela está apresentando falhas e instabilidade. O que está atrasando as informações.

— Então resolva, pois pretendo atacá-los logo. Independente do lugar, fui clara? — Frost estava tão próxima de Kelly, que a mesma conseguia sentir o ar frio vindo dela.

— Pode deixar comigo, estará com as informações em breve. Portanto, seja discreta, não queremos chamar a atenção e nem mesmo a polícia. Sei que eles e nada perto de você, são uma coisa só. — Kelly respondeu. Frost acenou em afirmativa.

Ao sair de lá, Kelly mandou uma mensagem para Hanzo, dizendo que estava insegura. Ele respondeu que queria vê-la pessoalmente.

Ela apressou o passo para pegar o elevador e quando parou no andar, entrou no quarto alugado. Com o coração na boca Kelly perguntou:

— Hanzo, o que vou fazer? Ela quer saber de vocês. E eu não tenho escolha ou falo a verdade, ou ela me mata. Frost exige o número do quarto de Kuai.

— Mas que saco! Essa mulher não desiste mesmo. — Hanzo passou a mão no rosto. — Enfim, passa o número do quarto de Kuai e depois veremos o que podemos fazer. — Hanzo respondeu, sério.

Luna, que estava no quarto, saiu de lá nervosa e foi para a sala ao ouvir a conversa de Hanzo e Kelly.

— Você ficou louco? Quer nos matar? — Luna o encarou.

— Dá para deixar de ser intrometida? Eu sei o que estamos fazendo. Talvez ela acalme os ânimos, se falar com Kuai.

— Você é um babaca, sabia? — Ela esbravejou.

— Não, não sou babaca. Agora chega, entendeu! — Hanzo gritou, que fez Luna dar um tapa em seu rosto.

Ele respirou fundo e continuou tentando convencê-la.

— Luna, deixe que Frost venha falar com Kuai. Isso é parte do plano, confie em mim. — Hanzo disse.

Luna, já cansada, permitiu que deixasse Frost ir falar com Kuai. Porém, não antes de ela ir vê-lo mais uma vez. Com a voz embargada e as mãos trêmulas, ela conversou com o ninja, que tentava acalmá-la.

Sub Zero: a história não contada. (REESCRITA)Where stories live. Discover now