cap 8

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   Meline compra uma nova mansão em área nobre, Breno encontra ali a razão para viver.

Em banhos matinais na piscina, saidas com a esposa em carros carissimos para compras de madrugada em lojas conceituadas abertas somente em horário flexível e contra a quarentena para milionários.

- Amor é lindo.

- Você merece, tudo de melhor.

- Te amo.

- Continue assim e te darei muito mais.

Breno arrasta a mulher para dentro de um provador enquanto a vendedora finaliza os embrulhos de ternos e sociais comprados sob medida para ele.

Saindo do complexo logistico com um lindo Rolex no pulso, ao entrar no carro ele abre para Meline entrar e segue para entrar quando é alvo de assalto ao levar a mão no bolso recebe 2 tiros.

- Não. Grita Meline ali logo sendo rodeada por seguranças do prédio, Breno é rapidamente levado em ambulância, ao chegar em um dos mais renomados hospitais, ele perde a vida.

Meline se ajoelha diante a maca onde os enfermeiros cobrem o corpo de Breno.

No enterro, em cemitério particular, Breno é enterrado de forma rápida devido o COVID19 ainda presente, momentos depois Meline segue com Érica para o carro, logo um jovem empresário se junta a elas, o novo namorado de Érica, ao entrarem no veiculo, Meline percebe um outro carro, executivo, atrás deles.

- Ah, sim, é meu irmão, morou muito tempo no Marrocos.

- Marrocos?

- Sim, ele comercializa tecidos.

- Sei. Surge em Meline um novo interesse que avança em um namoro que logo segue por dividirem a mansão nova.

Miguel se entristece ao saber por Isabel da morte de Breno.

- Bem, pelo menos ele gozou o que mais queria, a vida de milionário.

- A que custas..........

- Ele teve as mesmas oportunidades que você também teve, diferente dele você se agarrou nisto e ele quis continuar naquilo que ele achava ser o melhor.

- Sorte dele.

- Por que, esta arrependida de ficar e trabalhar para mim?

- Jamais, mais olha, eu bem que mereço um pouco do ar milionário.

- É um mundo bem pior que este, te garanto.

- O senhor bem deve saber, afinal tem contato com tantos ricões.

- Sim e sabe, só me faz valorizar o simples, isso é trabalho e nos faz crescer e viver, mais vida mesmo e poder falar sobre coisas sem temer por todos os lados.

Alguns anos depois.

Tânia sai do presidio, Yolanda com o marido aguardam, ela entra no veiculo sem muito que comemorar, o carro sai, km's depois num posto de estrada, eles descem, o homem abastece o veiculo e ai Tânia desaba em lágrimas com a irmã.

- Por que, por que fez aquilo, minha irmã, fui eu que atirei nele, por que não deixou que eu fosse.........

- Pare Yolanda, eu atirei, sabe muito bem disso, atirei com a alma e corpo.

- E agora?

- Trouxe as chaves?

- Sim.

Nossos SonhosWhere stories live. Discover now