Como eles me veem

13-REPÚBLICA DO CONGO 🇨🇬 🇨🇬

Haviam 5 velhos sentados

Cruzamos nossas pernas e nos sentamos sobre ela.

- Sule tens que educar seu filho, sabes muito bem que a nossa cultura são muito importante para nós.

Sule:  peço desculpas a todos, não vai voltar acontecer.

Eu: posso falar algo?

- silêncio! Mantém-te calado perante os anciões, teus actos são despeitosos, existe valores e princípios, regras que tens que cumprir.

Eu: ok.

Sule: silêncio Malik.

- sabes que o teu filho ainda não está casado, e recusa a buscar uma mulher, talvez está na hora de nós fazermos alguma coisa, sua rebeldia está afectando outras famílias, o que dirão os outros que veem depois dele?!

Sule: qualquer decisão que tomarem eu respeitarei, Malik está conhecendo uma mulher, é algo muito recente, por isso mantemos em segredo.

Eu: espera ali!! A vida é minha, eu deveria estar decidindo o que vou fazer.

Disse indignado.

Sule: silêncio Malik!!!

Gritou bravo.

Eu: mas babo.

Sule: já disse silêncio.

Me calei.

- teu filho servirá aos anciões, deixará de trabalhar e ira morar na casa do Lugua, ali será instruido e buscaremos uma mulher para ele.

Eu: nem morto eu vou fazer isso.

Sule: Malik!!

Eu: pai eu calei, mas agora esses velhos vão me escutar. Você não me deram comida quando eu nasci, não cuidaram de mim todos esses anos, não me lembro quando vocês vieram me ver quando eu estava doente, agora estão com isso de mandar em mim. Eu prefiro estar morto do que servir a uns velhos como vocês.

- silêncio e respeita.

Sule: Malik cala a boca.

Eu: babo não  vou calar.

Disse me levantando.

Eu: estou cansado disso, vocês só falam de cumprir, ter obrigações, mas ninguém fala dos meus direitos, eu não conheço vocês, nunca os vi na vida, então não viverei na sombra de velhos desconhecidos e anticuados, eu estou... ele me dá um tapa da bochecha.

Sule: eu disse para calares Malik.

Babo estava muito furioso, ele nunca bateu em mim.

Nunca encostou um dedo em mim.

Sule: você vai sair daqui levando aquele sujeito, depois conversaremos em casa.

Lágrimas caiam do meu rosto.

Sai dali furioso, fui até o Amir.

Amir: o que foi?!

Eu: quer saber, vamos nos divertir.

Amir: estiveste chorando Malik.

Eu: Sim, não te preocupes, quero dar um infarto em alguns velhos idiotas que estão aqui.

Desobedeci meu pai e sentei. Fiquei conversando com o Amir e alguns rapazes se aproximaram.

- tens que provar?!

Amir: o que é?!

Eu: se chama MANDIEVO, outros chamam de MARUVO, uma bebida típica da nossa terra, bebida sem fermentação.