Meu único amor

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Antes de iniciar a leitura desta obra, queria informar que disponibilizei uma playlist com músicas para melhorar sua experiência com a leitura (disponível no carrd na minha bio)

Boa leitura!
•••

Olá, Me chamo jeon Jungkook! E sim, isto é uma carta aberta sobre minha vida. Mas em específico; sobre como conheci o amor e como foi meu primeiro contato com ele. O que eu não imaginava, é que seria com meu melhor amigo...

Todos nós temos um primeiro amor, então vou contá-los sobre o meu.

Gostaria de iniciar contando a diferença positivamente diferente entre o amor e a paixão. Dentro do contexto de estar apaixonado, nós enxergamos no outro, aquilo que NÓS queremos que ele seja, nós o moldamos para o nosso ponto de vista de "pessoa perfeita", esquecendo-se dos erros e defeitos que ainda existem. A paixão é de fato momentânea, costumo resumi-la em "o que os olhos não veem, o coração não sente". Em todas as vezes, sem excessões, a paixão nos machuca...

Já o amor, ah... No amor nós enxergamos apenas perfeições no outro, mesmo sabendo da existência de seus erros e defeitos, no amor aprendemos a amar esses erros e defeitos. Mas o amor é sincero e real, quando se é recíproco! Quando o amor está presente em nosso ser, estamos ali para ser o pilar de apoio nos momentos difíceis, o ombro para que o outro chore quando precisar, um bom ouvinte, e com toda a certeza, acima de um namoro ou casamento, um bom amigo para partilhar dos melhores momentos e risos.

Dentro do contexto de amar está: respeitar, cuidar, proteger e acima de tudo: confiar! não há amor se não houver confiança.

[...]

Em tardes de inverno conheci Park Jimin, lindo, não tão alto, sorridente e super simpático. Nossas mães eram inimigas uma da outra, pois ambas tinham um passado complicado com relação a boa convivência. Porém eu e Park Jimin nos conhecemos por acaso enquanto íamos a uma cafeteria local.

- Olá - Disse tímido. - Me chamo Park Jimin! - O pequeno menino com dois casacos e um cachecol disse sorridente.

- Olá, me chamo jeon Jungkook! - Respondi sorrindo.

- P-posso sentar aqui com você? - O pequeno falava enquanto sentia frio em sua cabeça.

- Claro!

Quando ele sentou, tirei meu gorro quentinho e coloquei em sua cabeça.

[...]

Naquela tarde nos conhecemos melhor e eu acabei me apaixonando por ele com o tempo de convivência que tivemos.

Ao chegar em casa naquela noite, entrei em meu quarto e refleti bastante se eu era assim mesmo, me apaixonada apenas por homens. E ao refletir bastante descobri que sou sim, gay e que minha paixão do momento era Park Jimin, mas seria só paixão....?

[...]

Alguns meses se passaram desde que nos conhecemos. Nós mantivemos o contato um com o outro e fizemos um laço forte. Nossas mães.... bom, não nos proibiram de nos vermos, acho que elas entenderam que o que aconteceu no passado, fica no passado!

Agora em tarde de primavera e eu ainda continuo apaixonado por Park, então hoje, oficialmente, decidi falar o que sinto por ele.

- J-jimin-ssi... - Falei corado.

- Oie kookie!

- Desde que te conheci naquele dia senti algo por você... Algo que não consigo explicar, uma paixão que não era momentânea. Você me faz sorrir e me faz tão bem... E sinto que você e eu temos algo, como uma ligação de sentimentos e alma, então....

- Que fofo kookie, mas isso não é paixão momentânea!

- A-a desculpe...

- Shiu! - Colocou os dedos no meu lábio. - Você não me deixou terminar, isso não é paixão momentânea, é... amor !

Então o pequeno, frágil e fofo jimin, me puxou pela camisa e me deu um longo beijo que eu jamais esquecerei.

- Isso quer dizer que... - O olhei nos olhos depois do beijo.

- Sim, eu também te amo! - Ele sorriu.

Então novamente, caímos no doce desejo de nos beijar.

O que me deixou mais feliz ainda, foi o fato de que ele também sentia coisas por mim, mas por nossa idade não sabíamos ao certo o que era. De início achávamos que era só paixão, mas como apareceu a reciprocidade... Ah... Logo descobrimos o amor juntinhos!

10 anos depois...

- Park Jimin, você aceita Jeon Jungkook como seu legítimo esposo, amá-lo e respeitá-lo até que a morte os separem? - O padre ditava diante de toda a capela.

- Sim! - Park disse sorridente e emocionado.

- Jeon Jungkook, você aceita Park Jimin como seu legítimo esposo, amá-lo e respeitá-lo até que a morte os separem?

- Sim!

- Com a benção concedida a mim, eu vos declaro esposos. Pode beijar o noivo!

Então, tomados por todo amor e emoção que nos rodeava, nós nos unimos através de um beijo apaixonado em meio a todos ali.

[...]

Depois daquele dia quando ainda tínhamos nossos treze anos, resolvemos namorar e estamos juntos até hoje. Sim, é possível você casar com seu primeiro amor, o que é eterno nunca deve acabar, nem mesmo a morte os separa.

E essa, meus caros, foi a história da minha paixão eterna. Ou melhor

Meu primeiro amor...

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Primeira vez, amor -  one shot • JJK + PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora