Capítulo 3

24.3K 1.3K 251
                                    

Algum tempo depois estávamos lá, sentados no aeroporto quando ouvimos: "Atenção passageiros do vôo 25 para Los Angeles! Se direcione para a estação de embarque! Saída em meia hora!".

Ouço isso e meu estômago começa a revirar, não sei se conseguirei chegar até a escada sem vomitar no caminho. Eu tenho um medo tão grande de aviões!!! Carrego esse trauma comigo desde que descobri que minha mãe morreu em um acidente de avião. Sempre penso que minha morte será igual: mutilada entre escombros de um avião ou então perdida no fundo do mar.

Felizmente consigo entrar e me sentar sem nenhum acidente nojento.

Papai ainda continua muitíssimo bravo comigo, mas apesar disso me entrega uma remédio para dormi quando percebe o meu estado fantasmagórico.

Deixe me dizer um pouco sobre meu pai: Ele é o grande empresário John Julian Mayer, ele não é somente podre de rico mas igualmente admirado em nossa pequena cidade! Por causa de sua grande importância, ele não tem muito tempo para os dramas de sua filha adolescente rebelde, então esta sempre contratando babás para mim que obviamente não duram muito tempo em minha casa, pois como eu disse anteriormente: Eu não sou muito sociável! E vocês não fazem ideia de como essas babás adoram fazer perguntas inconvenientes!
Mas voltando a falar sobre meu grandíssimo pai, ele é tão sem graça que nem mesmo se preocupa em ter uma namorada! Não que eu deseje ter uma madrasta - ugh longe de mim - mas ele ainda é novo e isso deveria está em sua prioridades não é? Mas não, sua prioridade é o trabalho e nada mais.

Finalmente o remédio fez efeito e desmaiei em minha poltrona, sem ao menos ver o avião decolar.

[×××]

Depois de o avião dar um solavanco acordo assustada. Logo meu pai me informa que já chegamos em Los Angeles e tenho a péssima ideia de olhar pela janela.

___ Ok, ok eu acho que vou vomitar... - e logo vomito todo o doritos que havia comido no aeroporto em um saco que precavidamente meu pai havia deixado ali horas antes.

•●•●•●•●•●•●•●•●•●•●•●•

Estou neste momento parada em frente a uma casa de um tom verde água. Meu pai já apertou a campainha e estamos esperando alguém sair para nos receber.

Oque dizer do novo lar temporário? Bem, a casa tem apenas dois andares, ou seja será fácil pular pela janela para poder sair e a grama parece ser bem fofinha olhando daqui, e o melhor é que não muito longe dali fica uma praia bem charmosinha!

___ Quanto tempo Margarida!!! - Meu pai vai longo dizendo para uma senhora que acaba de sair da casa

___Eu que o diga! Sua vida me parece tão corrida que não há nem um tempo para visitar sua irmãzinha.- os dois se abraçam alegremente

Que lindo esse reencontro fraternal! Sinto vontade de vomitar.

___Essa é Margaret? Como você cresceu! Me lembro de você quando ainda era só um bebezinha! - se não fosse ruim o bastante ela me chamar de "Margaret", tia Margarida me puxa para um abraço apertado e me dá um beijo bem úmido na bochecha.

Completamente nojento. Felizmente consigo me livrar dela rapidamente e limpo a baba em minha bochecha com uma certa ríspidez para ficar claro que eu não gostei nem um pouco desse gesto.

___Legal. Onde é o meu quarto? - digo sem muita emoção na voz

___ No segundo andar, no fim do corredor a direita . - Ela responde sem parecer se importar com minha grosseria e volta toda a sua atenção para John

Subo as escadas puxando minhas duas malas de rodinhas e sigo logo pelo corredor, mas estou andando com tanta velocidade que quando entro no tal quarto uma das malas escapa de minha mão e vai de encontro com a canela de alguém que estava parado perto da porta.

Para ser bem específica esse alguém era um garoto - um lindo garoto para ser exatamente específica.

___Que Mer@# ! - ele grita enquanto salta para longe da mala

No começo acho a cena bem engraçada, estou a ponto de começar a rir mas então um desespero me cai.

Olhando em volta, apenas vejo um quarto completamente masculino ( pôsteres de games pendurados pelas paredes, bolas de basquete e até mesmo uma cesta de basquete ali pendurada e etc. ). Definitivamente esse não parece um quarto para garota.

Saio correndo escada abaixo até a sala onde eles estão sentados rindo e grito:

___ POR QUE TEM UM MENINO NO MEU QUARTO?

___Onde já se viu Margaret!! - meu pai me reprime

___ O quarto de hóspedes estava empilhado de bugigangas, e não tivemos tempo para remover tudo de lá - diz a tia Margarida calmamente - então você dormirá no quarto de seu primo Bruno temporariamente até esse problema ser resolvido

___Ah não, NEM MORTA!! - grito batendo os pés - Dividir o quanto com alguém? E ainda mais um garoto com que nem conheço?

___ Maggie nem mais um pio! Lembre-se você é visita aqui, então só concorde com os termos de sua tia! Suba agora!

Saio da sala bufando. Não se passa pela cabeça de meu pai que eu possa ser abusada naquele quarto! Ele realmente está permitindo que sua filha durma no mesmo quarto que um garoto!

Entro dentro do quarto ainda irritada e me jogo na cadeira de computador que estava ali e cruzo os braços.

___ Você grita bem alto sabia? - o garoto diz rindo, ele estava deitado em sua cama de casal mas decide se levantar e vir até mim - Margaret ne? Sou Bruno, eae.

___ Ok, ok eu não lhe fiz nenhuma pergunta. E além do mais não me chame de Margaret, sou Maggie. - digo revirando os olhos e ignorando sua mão estendida para mim

___Hey, relaxa princesa. - solta um risada enquanto finge se render levantando a mão.

Sim, ele é bonitinho com olhos azuis e cabelos escuros, porém olhando para seu quarto tenho uma ideia do seu gosto musical e é completamente diferente do meu rock. Então não, em outras circunstâncias eu não me relacionaria com esse garoto.

Como se eu podesse não é mesmo? Ele é meu primo! Fala sério. Não quero que ter filhos com três olhos ou dois mamilos.

___ Onde eu vou dormi? - pergunto depois de reparar que no quarto há somente uma cama.

___Temos um colchão. Você vai dormi no chão ali. - ele da de ombros e se joga na sua cama.

___ COM CERTEZA NÃO! Você dorme no chão e eu na cama. - me exalto

___ Não. Você no chão e eu na cama. - simplesmente diz

___ Você no chão e eu na cama!

___ Você no chão e eu na cama.

___ Você na cama e eu no chão.

___ Não! Você na cama e eu no chão. - ele diz e dou um sorriso de vitória.

___ Como tu desejas! - ele tenta volta atrás mas eu o interrompo - não, não, não se pode voltar atrás depois que foi dito.

Vou até minha mala e a reviro até achar minha toalha e minhas roupas e saio pela casa tentando achar o banheiro.

Bruno

Rebel Girl - Maggie Em Ação!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora