3. Ondas do passado.

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Seungcheol observava as ondas enquanto o vento balançava seus cabelos

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Seungcheol observava as ondas enquanto o vento balançava seus cabelos.

Havia algo tranquilizador no barulho do mar, aquela brisa marítima e refrescante sempre deixava o coração de Seungcheol menos pesado ou preocupado. Seus dedos brincavam na areia da praia enquanto ele sentia o sol quente em sua pele, fazendo-o fechar os olhos e suspirar alto.

— Jeonghan. — Ele chamou. O dito cujo, que estava sentado ao seu lado embaixo de um grande guarda-sol, virou o rosto em sua direção.

— Sim?

— Você acredita em destino?

Jeonghan ergueu uma sobrancelha e cruzou os braços, enfiando os pés na areia.

— Depende. Você sabe que não sou muito supersticioso.

— É verdade. — Seungcheol riu, e Jeonghan se deleitou com aquele som adorável — Mas, eu acredito. Nada é coincidência, para tudo tem um propósito.

— Eu também acredito. — Joshua murmurou enquanto mordia seu picolé, ele estava sentado ao lado de Jeonghan, também sob o guarda-sol — O destino é algo poderoso.

— Quer dizer que foi obra do destino nós três nos conhecermos? — Jeonghan riu.

— Claro! — Seungcheol abriu os olhos e se virou para os amigos, sorrindo brilhante — Somos inseparáveis agora! Almas gêmeas!

— Temos o fiozinho vermelho no mindinho! — Joshua completou, rindo que nem uma criança.

Jeonghan revirou os olhos e tocou seu dedo mindinho, rindo ceticamente. Deu um pulinho de susto ao sentir uma mão entrelaçar-se à sua, percebeu na hora que era de Seungcheol, o que fez seu coração bater mais forte que um tambor em seu peito.

— Pra sempre juntos.

— Pra sempre juntos. — Joshua segurou a outra mão de Jeonghan.

— Pra sempre juntos. — Jeonghan completou, sorrindo doce.

Sempre fora Seungcheol quem mantinha o grupo unido. Com sua risada jovial, seu tom de voz doce, sua áurea de liderança e gentileza... Jeonghan nunca o vira realmente, mas sempre o enxergou por dentro, por quem ele era; e Seungcheol era incrível. Ele era único.

O momento dos três amigos fora interrompido por uma bola que atingiu o chão perto deles, jogando areia sobre seus corpos e rostos. Xingaram baixinho, irritados por terem sua paz perturbada. Seungcheol pegou a bola e se levantou, procurando quem quer que fosse que tenha jogado o objeto ali, pronto para dar uma lição de moral, quando seu olhar se encontrou com o de um garoto. Ele estava sem camisa e corria até ele com uma expressão preocupada no rosto. Aquela era, definitivamente, a pessoa mais linda que Seungcheol já vira em toda sua vida.

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