6 - Jonathan

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Nunca imaginei que iria gostar de uma pessoa tão rápido. Aparentemente fiz uma boa escolha, Mariah nunca foi acompanhante de ninguém, o que me dá a vantagem de não ter que me preocupar com o passado dela como acompanhante, é bonita, reservada, e mesmo estando bem vestida e falando bem parece ser de origem humildade.

Ela não falou o motivo real de escolher trabalhar como acompanhante, mas obviamente é pelo dinheiro, ela precisa, e mesmo assim não aceitou eu me utilizar do benefício de ser o herdeiro pra consegui uma colocação pra ela em Nova York.

- Confio, vamos! – Ela disse.

Ela confia em mim! Mas ela nem me conhece... Ela demonstra uma pureza e ao mesmo tempo parece tão forte. Entretanto tenho certeza que ela precisa ser cuidada. O anel inicialmente era apenas pro mundo vê, mas agora eu sei que ela é minha (pelo menos é o que todos acharão) e eu cuidarei dela enquanto estivermos juntos.

- Não sei aonde te levar. Tem um tempo que não venho a Columbus com tempo livre pra passear.

- Olha no Google?

- Preferia alguma indicação, vou perguntar na portaria do hotel.

- Então vamos! – Disse entusiasmada.

- Calma, preciso trocar pelo menos a camisa pra ficar apresentável ao seu lado.

- Certo.

Resolvi colocar uma camisa social verde clara combinar com a roupa dela. A calça já era preta, com um tecido mais fino, então permaneci com ela e calcei um sapato. A beleza dela me deixou impressionado quando abrir a porta, mas a timidez dela me deixou embaraçado. O plano inicial era conquistar a mulher pra não me preocupar com sexo nesse tempo com ela. O plano se transformou em desvendar a mulher.

- Vamos. – Ergui minha mão a ela que não parecia saber o que fazer. – Mais uma coisa, aqui dentro somos amigos, lá fora apaixonados. Então eu vou pegar em sua mão, te abraçar, te beijar... Tá nervosa?

- É a primeira vez que faço isso. Você está acostumado.

- Tem anos que não contrato os serviços da Atena. E normalmente é só por uma noite, isso aqui é novo pra mim também. – Abri os braços, para que ela me abraçasse.

- Tá bom. – Ela me abraçou, e encostou a cabeça em meu ombro.

- Posso te beijar?

- Pode. – Sussurrou.

- Agora?

- Por que?

- Porque eu quero saber como vai ser.

Ela afastou o suficiente pra me olhar nos olhos, segurou meu rosto com a mão direita e me beijou. Um beijo doce, lento. Eu a segurei pela cintura, tomando o máximo do meu alto-controle pra não tirar minhas mãos dali, o sexo é opção dela e a Atena deixa isso muito claro. E da mesma forma que ela começou ela parou, me deixando sem reação. Preciso sair dessa quarto, tá começando a ficar abafado. Ela permaneceu a me olhar, esperando uma resposta, mas eu nem sabia qual era a pergunta.

- Vamos jantar. – Disse a puxando pela mão.

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A recepção indicou restaurante de comida japonesa a dez minutos de carro do hotel, como havia alugado um carro para a minha estádia, seguimos silenciosamente o GPS. Planejei voltar amanhã a noite pra Nova York, avisei ao meu avô que viria passar o fim de semana em Columbus, deixei-o curioso já que não disse o motivo, e ele mandou eu verificar as lojas daqui e me reunir com o gerente regional. Chegamos no restaurante e ela parecia admirada. Ao descer do carro a segurei novamente pela mão e ela sorriu.

A Noiva Perfeita. (Livro 01 - CEO Herdeiro) [Degustação]Onde histórias criam vida. Descubra agora