Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Alyssa "Garcia"
Se eu soubesse que fazer uma simples macarronada iria me fazer ficar tão confusa sobre meus sentimentos, eu teria apenas pedido um fast food, pronto. Seria tudo mais fácil.
Eu acabei de acordar, e nossa, eu dormir tão bem essa noite, que acordar às 9:00 horas em um domingo não me fez ficar extremamente estressada e com vontade de matar todo mundo. Muito pelo contrário, eu acordei ótima, me sentindo mais viva do que nunca e bem animada. Olhei para o lado e Payton ainda dormia tranquilamente, nem parece o motivo pelo qual meus sentimentos estão tão confusos.
Tentei levantar sem fazer o mínimo de barulho possível pra não acordar o garoto, mas foi em vão, já que ele estava lá deitado apenas de olho fechado e acordado.
— Já vai? — Ele perguntou com sua voz rouca.
Eu amo essa voz...
— Não, tô indo no banheiro — respondi calmamente me sentando na cama.
— Fica aqui comigo — o garoto me puxou para deitar novamente me envolvendo em seus braços.
— Hum, deixa eu pensar... — fingir estar pensando — Não! Hoje eu acordei feliz e tenho que aproveitar meu dia.
— A gente pode aproveitar o dia na minha cama, se é que me entende... — ele disse com um sorriso malicioso.
— Procura uma igreja garoto, vou tomar banho — levantei — Levanta daí, hoje o dia tem que ser produtivo.
— É domingo Alyssa, no domingo a gente DESCANSA, não sei se você sabe disso! — ele virou para o outro lado.
— Ah, então tá bom. Vou comer o resto da macarronada sozinha— eu disse e ele rapidamente se levantou.
— Quer saber, eu nem to com tanto sono mesmo — rimos.
[...]
— Já parou pra pensar no quanto crescemos Payton? — perguntei aleatoriamente.
— Na verdade, sim. Me peguei pensando nisso esses dias, lembrando de todas as coisas loucas que passamos juntos — ele disse me fazendo rir.
— Mês que vem vamos fazer exatamente 10 anos de amizade. 10 anos, Payton.
— Me pergunto como te aguentei tanto tempo sabe? — disse e eu finji estar ofendida.
— Eu sei que você me ama, Paypay — eu disse tocando duas vezes a ponta do seu nariz.
— Eu nunca pensei que chegar e deitar do nada do lado de uma garotinha olhando as estrelas, perguntar se ela queria ser minha amiga e no outro dia provocar ela no parque de diversões até ela correr atrás de mim e a gente cair na lama, fosse me fazer estar atormentando ela até hoje — o garoto lembrou.
