Quatorze

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Pov Camily

Ele é gelado_ afirmou a obstetra  passando um o líquido transparente sobre a barriga, como resposta vi os braços de Claricia se arrepiar e apertar mais seus dedos em minha mão. Beijei sua testa tentando transmitir calma, mas ela estava tensa, sua ação te entregava tão fácil. Eu também estou nervosa, não posso negar. A mulher passou um objeto por cima do líquido fazendo uma imagem apareceu numa pequena telinha a minha frente, a mulher encarava atenta a tela enquanto mexia o objeto na barriga de Claricia. Eu tentava entender o que estava passando pele tela, mas era uma imagem distorcida para mim. A mulher franziu o cenho o que me deixou dura, se antes eu estava nervosa, imagine agora, minha respiração congelou. Olhei para Claricia, ela tinha o rosto em minha direção assustada, me fazendo perceber o quanto eu apertei nossas mãos, afrouxei fazendo um carinho com o polegar mesmo assim ela mantia aflita

Certo_ concluiu a obstetra o que me fez olhar rapidamente para ela_ bem aqui_ a mulher circulou o objeto na barriga de Claricia indicado o "bem aqui"_ parabéns, aqui temos um garoto_ um sorriso surgiu em meus lábios, beijei a testa de Claricia que estava segurando o choro enquanto sorria_ e bem aqui_ me virei para obstetra sem entender esse "bem aqui". Ela deslizou o objeto para o outra lado da barriga de Claricia. Enquando eu tentava de todas as formas entender o que a imagem passava_ vocês deram sorte, eles estão de frente

Eles?_ eu e Claricia perguntamos juntas. O som ecoou pelo cômodo me fazendo perceber o quanto nossas vozes era de pura surpresa.

Sim, aqui_ ela circulou objeto na barriga de Claricia_ temos uma menina_ arregalei os olhos enquanto minha boca se mantia entreaberta a deixando ressecada. Meu coração tinha errado a bati, se não fosse minha posição eu teria caído. A obstetra deu um sorriso sereno, o que me fez relaxar, retribui o sorriso. encarei Claricia que manteve uma expressão indecifrável por um tempo. Logo as lágrimas sairam pelo seus olhos, sua expressão não mostrava felicidade, essas lágrimas não são de alegria. A abracei confortando sua nuca em minhas mãos enquanto ela se permitiu chorar segurando desajeitadamente minha camisa, ela estar com medo, isso era nítido na angústia de seu choro

Vai da tudo certo_ sussurei tentando a acalmar. eu não sei se conseguiria me manter forte por muito tempo, segurar a mulher mais forte que eu conheço se desmoronando de insegurança entre meus braços não era fácil de lidar. Aos poucos ela ia se acalmando, quando tive certeza que estava bem a soltei voltando minha atenção para a obstetra que me lançou um sorriso confortante enquanto eu limpava minha bochechas que escorreram algumas lágrimas discretas

Na gravidez de gêmeos é tudo em dobro, principalmente os cuidados_ concordei_ vou deixar vocês se recuperarem e quando sentirem melhor, conversamos sobre as consultas, cuidados, entre outros_ eu assenti

Obrigada_ agradeceu Claricia com sua voz rouca

Não precisa agradecer, apenas se cuide_ saímos do estabelecimento em um total silêncio, Claricia entrou no carro e eu entrei logo em seguida. Liguei o carro e dei partida enquanto a mulher em meu lado se encontrava aérea eu me encontrava dando atenção a estrada enquanto firmava minha mão com certa força no volante. Eu não posso julgá-la, mas meu sentimentos foi completo contrário de Claricia, eu queria pular de alegria, porém, quando olhei em direção de Claricia o sentimento se trancou e o sorriso desapareceu, ela estava mal e por mais que eu tentasse compreender, eu não conseguia. por mais que eu falasse até perder minha voz que ela não estar sozinha não iria adiantar, nesse momento ela estava sozinha, eu não poderia ajudar ela.

Nesse momento é ela e eles.

Levei minha mão até a sua que se encontrava pousada sobre sua coxa, fiz um carinho que não durou muito até ter que mudar de marcha, suspirei entre estalos de dedos. Calma, calma Camily, meu corpo estava tenso, a dúvida se estalou sobre mim, eu não sabia o que fazer, o que vai acontecer. eu nunca fui de dorminar, mas não sabar nada que iria acontecer agora me dava uma pontada de incômodo. Um dedo tocou meu ombro, com certa seguraça seus dedos deslizaram pelo meu ombro direito até chegar em minha mão onde meus dedos rosava uma com a outro fazendo estalos enquanto a palma da minha mão segurava a marcha, pousando sua mão em cima da minha. parei no sinal vermelho me virando para a mulher em minha frente, ela mantia sua cabeça para frente, ela não queria conversar.

à sua espera (plena vida2)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant